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quinta-feira, 23 de maio de 2013

DE ONDE VEM AS ARMAS QUE DISPARAM NA SÍRIA...

Voz da Rússia: De onde vêm as armas que disparam na Síria? - Portal Vermelho


Querem saber?

O periódico francês Le Figaro, citando diplomatas da União Europeia, divulgou os números assustadores: cerca de 800 voluntários jihadistas, procedentes da UE, estão combatendo hoje nas FILEIRAS DE OPOSITORES ao regime do Presidente sírio. 

À luz disso, quem é que pode ser acusado de intervenção e de fomento das atrocidades?

 O jornal informa ainda que a maioria de extremistas da Europa  ADERIU às organizações ligadas à Al-Qaida e, antes de mais, ao grupo terrorista Jabhat al-Nusra, que recentemente prestou “juramento de fidelidade” à Al-Qaida.

Recorde-se que a Al-Qaida reuniu os islamistas radicais sunitas que qualificam o governo de Bashar al-Assad de "ATEÍSTA". É para eles que a Europa pretende agora fornecer as armas e munições. Em 27 de maio, os ministros das Relações Exteriores dos países-membros da UE tencionam levantar o embargo aos fornecimentos de armas para a Síria.

A jornalista argelina Nabila Ramdani, autora de monografias sobre conflitos no Oriente Médio, considera que o Ocidente se tornou, de fato, um fornecedor de armas para os terroristas e um lobista dos interesses de sunitas radicais da Arábia Saudita.

“Em princípio, a Arábia Saudita gostaria de expandir o domínio da sua religião – o sunismo – à região inteira. Além disso, pretende reduzir ao mínimo a influência da minoria islâmica xiita. A Síria tem pouca sorte: ela se transformou num campo de batalha pelo poder entre os sunitas e xiitas. E, uma vez que os xiitas são apoiados pelo Irã e pela Hezbolá, ambas as forças estão sendo demonizadas tanto por ideólogos sauditas, como por seus aliados ocidentais. Assim, os radicais sauditas obtiveram um aliado na pessoa do Ocidente.”

Resta saber, contudo, como o auxílio prestado aos fanáticos sunitas e aos terroristas, que ostentam o canibalismo perante as câmaras, combina na Europa e nos EUA com as conversas sobre os direitos do homem e a democracia. De notar que tais incongruências se iniciaram ainda no período em que a Otan apoiava os extremistas islâmicos no Kosovo.

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