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quinta-feira, 30 de maio de 2013

9.000 PRISIONEIROS PALESTINOS E ÁRABES DETIDOS DURANTE A NAKBA

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Ministério dos Prisioneiros: 9.000 prisioneiros palestinos e árabes 

detidos durante a Nakba

da redação do Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Presos Políticos
 Palestinos em Israel


Ramallah 15/05/2013 (WAFA) - O Ministério dos assuntos dos
prisioneiros anunciou nesta quarta-feira, que 9.000 prisioneiros 
palestinos e árabes foram detidos durante a Nakba em cinco
 acampamentos israelenses.



Um relatório emitido pelo Ministério na ocasião do aniversário
de 65 anos de Nakba, escalareceu que o povo foi expulso 
das suas aldeias e cidades pelas gangues e grupos sionistas,
detendo cerca de 9.000 prisioneiros em cinco acampamentos 
Israelenses, incluindo campos que herdou do mandato Britânico: 
Sarafand e Atlit, enquanto a ocupação estabeleceu acampamentos
 temporários nas aldeias árabes onde suas populações foram expulsas.



O relatório acrescentou que as “milícias terroristas que liderou as
 batalhas de Israel, em 1948, contra os palestinos não estavam
 pensando em construção de prisões e campos de concentração,
 e não queria assumir qualquer compromisso formal e jurídico aos 
prisioneiros e seus direitos civis, de modo que o governo britânico 
considerou as organizações terroristas fora da lei”.



O relatório apontou que a maioria dos prisioneiros que foram detidos
pelas milícias sionistas são da população civil, que foram arrancados
e expulsos das suas aldeias, ou foram presos ao tentarem voltar para
suas casas.



Ele revelou que durante a guerra, a prisão e detenção por parte dos
israelenses não era prioridade, mas o processo de se livrar de
 prisioneiros serem executados, que era a política baseada
 principalmente na época, onde revelou vários documentos de 
execuções em massa da população civil após a sua detenção.



O ministério disse em seu relatório que o grande número das
 populações deslocadas e errantes, fugindo dos massacres, as 
pessoas detidas levaram os líderes israelenses a construírem
 campos de concentração, na base de que a libertação de qualquer
 prisioneiro ou de se livrar dele, precisava ser endossado 
por oficiais de inteligência e, portanto, os acampamentos 
temporários foram utilizados para classificar os detidos, 
foram realizadas rapidamente execuções sem julgamentos, além 
do processo de expulsões coletivas.



De acordo com os informações, os prisioneiros foram explorados
em trabalhos forçados em favor do exército israelense e sua economia. 
O trabalho nesses campos é obrigatório, especialmente em alguns 
setores de indústria que renda benefícios para exército israelense.



O relatório apontou que a literatura sionista nesse período expressa 
a vingança militar em lidar com os prisioneiros, foi mencionado no
 livro “Amigo de Abu Hamam” de Yossi Ghalet, faz parte da literatura
 infantil em Israel, e diz o seguinte: “Neste tempo não será aliviado 
os prisioneiros ... Matem todos ... naquele dia não se importou
com a prisão de prisioneiros, quem tentou escapar ou foi visto
 atirando ou carregando arma, atirei contra ele, foi baleado e morto”.



O escritor e a poeta Haim Guri representa a geração da guerra de 1948,
 tem sido descrito vírus da tendência de comportamento brutal
 militar do exército durante a guerra, como apontado em seus livros a 
atos de roubo, saques e assassinatos de prisioneiros de guerra,
 que chegaram a roubar o pertences dos prisioneiro depois de sua 
execução.

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