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domingo, 28 de setembro de 2014

MARINA ATACA CUBA IMITANDO OS EUA

Marina plagia os EUA e ataca Cuba!
Por Altamiro Borges
A candidata-carona Marina Silva não plagia apenas as ideias econômicas neoliberais dos tucanos – o que gerou comentários irônicos do próprio Aécio Neves. Ela também parece ter copiado a visão imperial do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina. Em recente entrevista, a ex-verde atacou Cuba, dizendo que, se eleita, vai se empenhar pela “transição do atual regime para a democracia” – típica bravata da “diplomacia” ianque. Antes, ela já havia criticado o “modelo bolivariano” da Venezuela e de outros países do continente e a atual política externa brasileira de fortalecimento do Mercosul e da Unasul. Já o seu programa “plagiado” estabelece como prioridade reforçar os laços com os EUA.
Diante destas manifestações de servilismo, Marco Aurélio Garcia, assessor especial para assuntos internacionais da presidenta Dilma Rousseff, reagiu de imediato. Neste sábado (20), em entrevista à agência EFE, ele afirmou que “o Brasil não tem vocação imperial e não é uma agência de certificação que distribuiu definições sobre outros países. Respeitamos Cuba, assim como respeitamos Estados Unidos, França e China”. Para ele, a visão Marina Silva sobre política externa representa um retrocesso. “Não temos a posição de intervir em nenhum país do mundo e respeitamos o princípio da autodeterminação. Os rumos de Cuba devem ser decididos pelos próprios cubanos”.
Sobre os EUA, Marco Aurélio Garcia afirmou que nunca houve “ruptura de relações”, mas sim críticas à política externa agressiva do império. Ele lembrou o episódio da espionagem dirigida pela Agência Nacional de Segurança (NSA) e explicou que esta ingerência exigiu uma resposta altiva e dura do Brasil – expressa no discurso de Dilma Rousseff na ONU e também no cancelamento da visita oficial ao presidente Barack Obama. “Se a candidata [Marina Silva] não considera isso relevante me surpreende muito. Isto não quer dizer que se crie um clima de hostilidade permanente entre nossos países, mas vamos ter que discutir como superar esta mancha”.
Complexo de vira-lata
A visão colonizada de Marina Silva sobre a política externa não é nova. Pelo contrário. Na campanha de 2010, ela já havia manifestado o mesmo “complexo de vira-latas”. Na ocasião, porém, ninguém deu muita atenção ao que ela falava. A ex-verde não disputava para valer a Presidência, apenas cumpria o papel de coadjuvante na manobra para viabilizar o tucano José Serra no segundo turno. Agora, não! Daí a imediata reação de Marco Aurélio Garcia às suas opiniões. Em 2010, por exemplo, numa entrevista ao jornal O Globo e à rádio CBN, Marina Silva já havia plagiado o programa imperial do governo dos EUA e destilou seu veneno contra os governos progressistas da América Latina.
“Não podemos ficar reféns dessa combinação que é um pouco preocupante, da democracia representativa com a democracia direta. No caso da América Latina, a Venezuela tem uma ênfase plebiscitária que pode colocar em risco a alternância de poder... Nós não podemos, em hipótese alguma, compactuar com a subtração da liberdade, do direito de expressão, da livre forma de pensamento”, afirmou à âncora Lucia Hippolito. Sobre Cuba, ela repetiu a tese da transição. “O país precisa se abrir para o mundo e se transformar numa democracia... A defesa da liberdade de expressão e dos direitos humanos precisa ser defendida como um valor. No caso de Cuba, essas liberdades estão sendo cercadas”. E ainda há quem se iluda com o conversa fiada da ex-verde!
Texto: / Postado em 23/09/2014 ás 20:41 - Pátria Latina.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

GUINADA À DIREITA É FINAL MELANCÓLICO PARA SERRA

GUINADA À DIREITA
Marco Aurélio: guinada à direita é final melancólico para Serra


O coordenador do Programa de Governo da candidata petista Dilma Rousseff, Marco Aurélio Garcia, rebateu em entrevista à TVPT às acusações que José Serra tem feito à condução da política externa brasileira no governo Lula.

Marco Aurélio, que também é assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, lamentou as declarações do tucano contra a integração regional e contra o novo protagonismo do Brasil na geopolítica mundial.

Assista abaixo:

http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/internacional-1/marco-aurelio:-guinada-a-direita-e-final-melancolico-para-serra-12801.html

quarta-feira, 17 de março de 2010

BRASIL APÓIA ESTADO DA PALESTINA

Mulher segura cartaz com bandeiras do Brasil e da Palestina durante visita de Lula a Ramallah
(Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Palestinos querem Lula como secretário-geral da ONU

O porta-voz da Presidência palestina, Mohamed Edwan, afirmou nesta quarta-feira que espera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja o próximo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, cargo que atualmente é ocupado pelo sul-coreano Ban Ki-moon.
Durante a visita do presidente Lula a Ramallah, na Cisjordânia, o porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse à BBC Brasil que "vemos o Presidente Lula como nosso irmão".
"Achamos que ele poderia ser um ótimo secretário-geral da ONU, pois é um homem de paz e de diálogo e sabe negociar de maneira inteligente e admirável", disse Edwan.
"O próprio presidente Abbas também pensa assim", acrescentou o porta-voz.
Durante a inauguração da Rua Brasil em Ramallah, os palestinos presentes aplaudiram de pé o presidente brasileiro e gritaram "Viva Lula!".
Para o primeiro-ministro palestino, Salam Fayad, que falou ao lado de Lula, "muitos dos que aplaudiram não entendem português, mas o presidente Lula fala uma língua universal, que todos entendem".
Sugestão
O palestino brasileiro Jamil Abu Fara, de 26 anos e habitante da cidade de Hebron, estava na cerimônia e levantava um cartaz com os dizeres:
"O Brasil está em nossos corações".

Abu Fara é um dos 5 mil palestinos de cidadania brasileira que moram na Cisjordânia.
De acordo com o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Al Zeben, também presente no evento, o número de palestinos moradores do Brasil é de cerca de 50 mil.
Para o embaixador, os palestinos brasileiros "podem ser uma ponte para estreitar os laços entre o povo brasileiro e o povo palestino".
O embaixador afirmou ainda concordar com o desejo do porta-voz da Presidência palestina de que Lula se torne secretário-geral da ONU.
"O presidente Lula demonstrou ser um estadista muito importante, de estatura internacional", afirmou.
Questionado sobre a proposta dos palestinos, o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou que "não é a primeira vez que ouço essa sugestão, (o presidente francês Nicolas) Sarkozy já havia sugerido isso no passado".