Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

ÁGUA DO MAR DE BERTIOGA SE TRANSFORMA EM ÁGUA POTÁVEL

Freddy
há 8 horas
eu li em um livro - AGUA DEL MAR- angel gracia. que sim podemos beber a agua do mar se colocamos duas partes de agua do mar por 3 de agua normal. 70% do corpo humano eh agua salgada na concentracao de 9gr/1000ml de sal..o mesmo que o soro do hospital que eh isotonico. ha anos tinha um frances chamado rene quinton que utilizava a agua do mar, que tem todos os elementos quimicos da tabela periodica , para curar muitas doencas e pestes. ela eh diuretica e laxativa tomada nas devidas proporcoes nao faz mal... google esta ai . pesquisem!! e tambem pode ser usada na agricultura!!
Josue Costa
há 8 horas
Respeitável iniciativa. Espero que consiga incentivo fiscais e que consiga alcançar menor custo para competir no mercado.
Sandra Oliveira
há 10 horas
Parabéns à essa empresa de Bertioga. Sempre pensei em usarmos a água do mar, q temos em abundância. Israel tá fazendo isso já a algum tempo. Excelente idéia.
LEANDRO ROSA
há 14 horas
A Dessalinização da agua do mar não é novidade. Já faz tempo que ele é feita em grande escala no Oriente Médio. Acredito que o método seja Reverse Osmose. O problema é o custo que por enquanto é mais caro que tratar a agua "doce". Mas toda idéia é bem vinda. Parabens!
Paulo Junior
há 4 horas
Por que ainda não deram a licença?

06/02/2015 07h29 - Atualizado em 06/02/2015 09h44

Empresa transforma água do mar em potável e produz 16 mil litros por dia

Água tem mais minerais que a comum, e processo é feito no litoral de SP.
G1 ofereceu produto a várias pessoas, que não notaram diferença.

Mariane RossiDo G1 Santos
Em meio à grave crise hídrica que atinge o estado de São Paulo, muitas pessoas pensam em alternativas para não ficar sem água. Uma empresa em Bertioga, no litoral de São Paulo, criou um método próprio de dessalinização da água do mar que, além de remover o sal, consegue manter 63 minerais importantes para o organismo humano presentes no mar.
G1 testou o produto com alguns moradores da Baixada Santista. O resultado, com a reação das pessoas, pode ser visto no vídeo que abre a reportagem.
Água do mar é tratada em Bertioga, SP, e fica pronta para ser consumida (Foto: Mariane Rossi/G1)Água do mar é tratada em Bertioga, SP, e fica pronta
para ser consumida (Foto: Mariane Rossi/G1)
G1 visitou também a sede da fábrica e acompanhou todo o processo de dessalinização. A água já foi até engarrafada, mas os empresários aguardam a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a vender o produto no Brasil. Segundo um estudo de uma pesquisadora ligada à Universidade Paulista (Unip) e Universidade de São Paulo (USP), a água não oferece riscos e pode ser consumida normalmente.

Um dos responsáveis pela criação do processo de dessalinização, o empresário Annibale Longhi conta que buscava também uma forma de recuperar os minerais perdidos no dia a dia por meio da água. “Uma célula em equilíbrio deve conter cerca de 100 minerais. Ao longo da vida, você vai perdendo isso.” Por isso, Longhi começou a fazer experiências para encontrar um produto que não tivesse sal em grande quantidade e que fosse saudável.
Médico terapeuta e engenheiro criaram o sistema (Foto: Mariane Rossi/G1)Empresário e engenheiro criaram o sistema
(Foto: Mariane Rossi/G1)
Após um longo período de análises, ele descobriu que o mar guarda os minerais necessários para o corpo. “Na água do mar encontramos 63 minerais que ajudam o sistema celular. A água vendida nos supermercados tem, no máximo, 12 minerais. Porém, para o corpo ficar saudável, precisa de muito mais”, explica.
Produção da água
Com os resultados em mãos, o empresário, junto com o engenheiro Silvio Paixão, criou um laboratório piloto para desenvolver projetos e começar os testes.
Há três anos, eles montaram um sistema de dessalinização da água. Ela é retirada do mar, a cerca de 30 metros de profundidade, e passa por um processo de tratamento de quatro fases. Metade da água retirada do mar se transforma em potável. A outra metade volta para o oceano, com concentração maior de sal. Esta água é descartada em vários pontos para não comprometer o meio ambiente (veja o vídeo no fim da reportagem).
Água do mar passa por tratamento e fica potável (Foto: Mariane Rossi/G1)Água do mar passa por tratamento e fica potável
(Foto: Mariane Rossi/G1)
Após o tratamento, a água permanece com os 63 minerais naturais que o corpo necessita. De acordo com Paixão, o pH 7,5 da água do mar é mantido. O pH é a medida que indica a acidez, a neutralidade e a alcalinidade de uma solução. Sete é o valor neutro. Um pH mais perto de 0 indica acidez e mais perto de 14, alcalinidade.
“Como nós não adicionamos nada, só retiramos o cloreto de sódio, o pH permanece o mesmo. O pH é uma coisa muito importante quando se trata de saúde humana. Essa água nunca vai trazer problemas para o corpo. O rim e o fígado funcionam até melhor”, afirma.
No laboratório em Bertioga, é possível produzir uma grande quantidade das garrafas de água. A fábrica tem condições de fazer até 33 mil garrafinhas por dia, totalizando 16 mil litros do produto, o que daria cerca de 1 milhão de unidades por mês. Enquanto uma garrafa de água mineral com 300 ml custa, em média, R$ 1,50, em Santos, uma garrafinha de água dessalinizada pode chegar a custar duas ou três vezes mais.
Pesquisa
A biomédica Lucia Abel Awad, com o apoio da USP e da Unip, realizou um estudo de cerca de três anos sobre a água fabricada em Bertioga. “Primeiro fizemos testes em camundongo e ratos, com protocolos que obedecem aos critérios da Anvisa. Avaliamos questões hematológicas, renais, hepáticas e sinais clínicos. Fizemos todos os testes para saber se a água produzia algum efeito maléfico ou benéfico no organismo desses animais. Os animais não apresentaram problemas. Concluímos que a água não tem efeito tóxico e que pode ser tomada sem restrições”, diz ela.
Aparelho mede a qualidade da água (Foto: Mariane Rossi/G1)Aparelho mede a qualidade da água
(Foto: Mariane Rossi/G1)
Por enquanto, os empresários já têm a autorização da Anvisa para produzir e exportar a água. Segundo eles, há compradores na Alemanha (Galeria Kaufhof) e na França (La Grande Epicerie), onde o produto também passa por análise, de acordo com a legislação europeia.
“Já passamos pelos processos de análise química e microbiológica. Estamos na fase da radioatividade. Passando por isso, nosso produto será aceito em toda a Europa”, explica Paixão.

No Brasil, a água 63 Water Vital Minerals está sob análise da Anvisa para a comercialização. A pesquisa realizada pela universidade foi incluída na série de documentos e exames laboratoriais solicitados pelo órgão. “Superamos a demanda da Anvisa e estamos aguardando a análise. Entregamos todo esse material no começo de 2014 e estamos esperando a aprovação”, afirmou o engenheiro.

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