segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
SAS são instruídos a pouparem uma "bala" caso corram risco de captura pelo EI
Os operadores do SAS (Special Air Service), renomada unidade elite do Exército Britânico, que estão a lutar contra o Estado Islâmico no Oriente Médio, foram instruídos a lutarem até o ultimo homem e não serem feitos prisioneiros.
Os operadores também foram instruídos a pouparem ao menos uma “bala” para um possível suicido, caso os mesmos estejam cercados ou sem esperança de um resgate.
As ordens foram transmitidas depois que o Estado Islâmico abateu um caça F-16 jordaniano e capturou o piloto Muath Safi Yousef al-Kasasbeh , em Ar-Raqqah, Síria. Muath al-Kasasbeh foi usado para chantagear a realeza jordaniana, mas depois de negociações fracassadas, foi queimado vivo, ato que foi usado em um vídeo propagandístico do Estado Islâmico e que foi mostrado com exclusividade por esse blogueiro.
Os comandantes do SAS disseram que depois de capturados, seria quase impossível uma missão de resgate dos operadores, vide o Estado Islâmico mover os prisioneiros de local quase que diariamente.
A captura de um operador do SAS significaria um prêmio para o Estado Islâmico, que iria torturá-lo por semanas até executá-lo.
Uma fonte disse ao jornal britânico “Daily Star” o seguinte: “Os SAS foram informados que caso sejam capturados, eles podem esperar para serem torturados, esquartejados ou queimados vivos. Eles sabem que não há praticamente nenhuma chance de serem resgatados”.
“Todo mundo que participa de missão no Iraque conhece os riscos. A maioria dos rapazes nunca permitirão serem capturados”, disse a fonte.
Os operadores foram informados que em caso de captura de um operador ou mais, o governo britânico o máximo que fará será bombardear o local onde estariam os cativos.
Foi dito aos operadores também: “Se você for capturado e não puder ser resgatado em seguida, você irá querer que a RAF (Força Aérea Britânica) venha e solte uma bomba bem grande. Um fim rápido é preferível à uma morte longa e dolorosa”.
Fontes disseram ao jornal que operadores do SAS quase foram capturados em duas missões, mas foram salvos com a ajuda de um drone MQ-9 Reaper americano que interrompeu a investida do Estado Islâmico.
Todos os operadores das Forças Especiais recebem instrução como proceder em caso de fuga, evasão, resistência e interrogatório.
Mas até mesmo um SAS pode cometer erros dado as técnicas de tortura do Estado Islâmico.
“Como um membro do SAS, você sabe que será executado pelo inimigo caso venha ser capturado. É por isso que utilizamos pistolas. É a nossa arma secundária. Mas ela (a pistola) permite que defendamos nós mesmos caso a esperança acabe", disse a fonte.
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