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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

OBAMA E OS TERRORISTAS MERCENÁRIOS QUE ATACAM A SÍRIA


A atitude de Obama, reincidente nesse tipo de infração à lei, não seria boa base para um processo de impeachment  contra o presidente?

Mercenários de Obama atacam Síria

26.11.2014
Mercenários de Obama atacam Síria. 21199.jpeg
Segundo o Washington Post, o governo dos EUA está discutindo um aumento no número de mercenários treinados pela CIA, na Síria:
O governo Obama analisa planos para ampliar o papel da CIA para armar e treinar mercenários para lutarem na Síria, movimento que visa a acelerar o apoio clandestino que os EUA continuam a dar a facções rebeldes, enquanto o Pentágono prepara-se para estabelecer suas próprias bases de treinamento, disseram funcionários do governo Obama.
A avançada da CIA será ampliação de missão clandestina que cresceu substancialmente ao longo do ano passado, disse um funcionário. A Agência agora seleciona e treina cerca de 400 mercenários por mês – a mesma quantidade de mercenários que o Pentágono espera poder treinar, quando seu programa alcançar capacidade máxima, no próximo ano.
A matéria fala de campos de treinamento na Jordânia e no Qatar.
Hurriyet noticia que o treinamento será iniciado também na Turquia:

Oficiais do Comando Europeu dos EUA [orig. United States European Command (EUCOM)] e do Comando Central dos EUA [orig. U.S. Central Command (CENTCOM)] e oficiais militares turcos de alta patente acertaram vários detalhes sobre o treinamento a ser oferecido na Turquia, a mercenários a serviço da oposição síria. 

Membros do Exército Sírio Livre, inclusive turcomenos sírios, serão treinado no centro de treinamento do quartel de Hirfanlı em Kırşehir, informaram as fontes ao diário Hürriyet Daily News. Oficiais militares dos EUA também participarão do treinamento. 
Basicamente, os EUA fornecerão armas e munição para a oposição síria, e os custos do treinamento, pelo que se espera, serão pagos por Washington.  
Estima-se que cerca de 2 mil combatentes sírios receberão treinamento militar, que deve começar no final de dezembro. 
Nenhum jornalista, até agora, parece ter-se interessado por perguntar ao governo Obama qual a base legal para que os EUA insistam em treinar e infiltrar esses mercenários em território sírio, para lutarem contra o governo sírio. 
O que diz a lei internacional ou, mesmo, a lei norte-americana, sobre presidente dos EUA que, sem declaração de guerra, manda um exército de mercenários lutar contra o estado sírio, ou qualquer outro estado?!  
O governo Obama sabe muito bem que a base legal sobre a qual tenta manter-se empoleirado é muito, muito frágil. O pessoal que está sendo treinado são criminosos e não estão sendo treinados para respeitar as leis que regem as guerras nem, sequer, os direitos humanos. A solução que o governo dos EUA encontrou, para continuar a desrespeitar a lei é... tentar mudar a lei: 
O governo Obama pediu repetidas vezes ao Congresso que seus esforços militares contra o Estado Islâmico sejam excluídos de uma lei que há muito tempo proíbe que os EUA deem assistência a torturadores e criminosos de guerra (...)
 ... 
Dois pedidos de isenção semelhantes foram discretamente rejeitados no Congresso, numa lei da Defesa aprovada em setembro, informou um auxiliar do Senado. Aquela lei garantiu $500 milhões para treinar mercenários para lutar na Síria, e um fundo antiterrorismo de $1 bilhão destinado ao Oriente Médio.  
Nos dois casos, o governo Obama tentou excluir os beneficiados pelos financiamentos da obrigação de prestar contas a inspetores de direitos humanos e de respeitar limitações nesse campo – como mostra o histórico da tramitação. 
Até agora, o Congresso continua a rejeitar qualquer alteração ou exceção nos termos da Emenda: 
A Lei Leahy de 1997, que recebeu o nome do senador Democrata por Vermont Patrick Leahy, impede que os EUA financiem unidades suspeitas de “violações graves de direitos humanos” (assassinato, tortura e aprisionamento extrajudicial). 
Todos os grupos do Exército Sírio Livre que CIA e Pentágono estão treinando cometeram esses crimes e atualmente colaboram com grupos terroristas. 
Recentemente, a Reuters elogiou o sucesso do Exército Sírio Livre no sul, onde, como noticiamos há dois meses, mercenários do Exército Sírio Livre treinados pela CIA vieram da Jordânia e, protegidos pela artilharia israelense, capturaram a colina de Golan para, dali, avançar em direção a Damasco. Visando a enganar, não a informar, a Reuters escreve que: 
As forças de Assad controlam Damasco, a costa mediterrânea e grande parte da área entre esses dois pontos. O Estado Islâmico, braço recém brotado da al Qaeda, controla o leste, e a al-Nusra controla boa parte do noroeste e está expandindo-se, ganhando território dos moderados. 
As províncias do sul próximas da fronteira da Jordânia são exceção; ali, rebeldes que se se autodenominam “Frente Sul” ainda controlam território e estão conseguindo resistir a Assad, ao mesmo tempo em que têm evitado confrontos diretos com al-Nusra. 
A CIA/ESL no sul não apenas evitaram “confrontos diretos com a al-Nusra”: eles cooperaram intensamente com a Frente al-Nusra. Os terroristas de al-Nusra são os atacantes da linha de frente em todas as batalhas no sul. (O Exército Sírio iniciou ampla contraofensiva contra esses ataques no sul, e logo conseguirão detê-los completamente, antes que cheguem a ameaçar Damasco.) 
Violações extensivas de direitos humanos documentadas desde o início de 2012 e forte cooperação com grupos terroristas são a marca dos mercenários anti-Síria que CIA e Pentágono estão treinando. Esse treinamento é, portanto, ilegal, nos termos da lei norte-americana. Obama sabe disso, motivo pelo qual insiste, até agora sem sucesso, em que seja modificada a lei que rege o financiamento, pelo governo dos EUA, de grupos terroristas. 
A atitude de Obama, reincidente nesse tipo de infração à lei, não seria boa base para um processo de impeachment contra o presidente? 
A lei internacional proíbe ataques contra o estado soberano sírio. Obama só faz reincidir no mesmo crime, cada vez que manda mercenários para lutar contra o estado sírio. O próprio Obama, ontem mesmo, disse o seguinte: 
Acreditamos que nações e povos têm o direito de viver em segurança e em paz; que uma ordem segura efetiva (...) deve ser baseada – não em esferas de influência cou coerção ou intimidação nas quais grandes nações violentam as menores – mas em alianças para segurança mútua, lei internacional e normas internacionais que têm de ser respeitadas, e na resolução pacífica das disputas. 
Só as platitudes de sempre, típicas de Obama, é claro. Mas a questão é: Por que nenhum jornalista da imprensa-empresa dominante, para começar, não questionou o presidente? Afinal o governo dos EUA faz exata e precisamente o contrário do que o presidente proclama... *****

15/11/2014, Moon of Alabama – http://goo.gl/Pk8s9
http://port.pravda.ru/mundo/26-11-2014/37669-mercenarios_obama-0/#

Obama-Boehner 'cromnibus' gives half-billion to equip ISIS-linked Syrian rebels



Free Syrian Army fighters posing for a picture after destroying a government troops carrier on the outskirts of Rastan, a rebel-held city in restive Homs province of central Syria.
Free Syrian Army fighters posing for a picture after destroying a government troops carrier on the outskirts of Rastan, a rebel-held city in restive Homs province of central Syria.
AFP/Getty Images
As part of the $1.1 trillion "cromnibus" bill passed by the House, five billion dollars will be set aside for anti-ISIS efforts, including $1.6 billion for training "moderate" rebel forces in Syria and an extra half-billion is set aside to equip those forces. But it seems there's just one problem with that idea. On Friday, Infowars' Kit Daniels said a good number of those rebels either have ties to ISIS or have already signed a non-aggression pact with the radical Islamic group.
“The Secretary of Defense is authorized, in coordination with the Secretary of State, to provide assistance, including training, equipment, supplies, sustainment and stipends, to appropriately vetted elements of the Syrian opposition and other appropriately vetted Syrian groups or individuals,” the bill says. But who, exactly, are these groups?
In September, the Agence France-Presse said Islamic State jihadists signed a non-aggression pact with Syrian rebels in a Damascus suburb. According to the agreement, "the two parties will respect a truce until a final solution is found and they promise not to attack each other because they consider the principal enemy to be the Nussayri regime." 
The AFP explained that Nussayri is a pejorative term for the sect of Islam to which Syrian President Bashar al-Assad belongs.
Abu Khaled, a "moderate" commander of the Free Syrian Army, admitted collaboration with ISIS, Daniels added. Bassel Idriss, the commander of an FSA-aligned rebel brigade, also admitted collaborating with ISIS and the Nusra Front in its fight against the Syrian army.
A very large number of FSA members [in Arsal] have joined ISIS and Nusra,” said Abu Fidaa, a retired Syrian Army colonel who now heads the Revolutionary Council in Qalamoun. “In the end, people want to eat, they want to live, and the Islamic State has everything."
Quoting Sen. Rand Paul, R-Ky., Daniels said there's nothing stopping rebels from joining ISIS, possibly providing them with arms paid for by U.S. taxpayers. According to Paul, that has already happened.
“It’s a mistake to arm them," he told CBS after rebels sealed their pact with ISIS. "Most of the arms we’ve given to the so-called moderate rebels have wound up in the hands of ISIS, because ISIS simply takes it from them, or it’s given to them, or we mistakenly actually give it to some of the radicals."
The bill which has caused major pushback from conservatives is now being debated in the Democratic-controlled Senate. According to Rep. Jim Moran, D-Va., Democrats were given pretty much everything they wanted, even though the bill does provide for some things conservatives have sought for some time.

http://www.examiner.com/article/obama-boehner-cromnibus-gives-half-billion-to-equip-isis-linked-syrian-rebels

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