Após ofensas a Dilma, professor de Stanford (EUA) chama atenção para ‘fascismo’ nas agressões
julho 3, 2015 18:19
Foto: Um dos agressores de Dilma, Igor Gilly
(Reprodução/Facebook)
julho 3, 2015 18:19
Foto: Um dos agressores de Dilma, Igor Gilly (Reprodução/Facebook) |
Paulo Blikstein, que é professor da universidade
norte-americana onde Dilma sofreu o ataque,
escreveu uma carta em que fala sobre o ambiente
em que ocorreram os insultos e chama a atenção
para os excessos desse tipo de “oposição”.
“Entre erros e acertos do governo e da oposição,
há um erro que ambos devem evitar a todo custo:
ignorar o perigo do crescimento desse tipo
de ideologia violenta e fascista, normalmente
acompanhada de homofobia e racismo”
Por Redação
Depois das ofensas que dois brasileiros
desferiram à presidenta Dilma Rousseff em
visita à Universidade de Stanford, nos
Estados Unidos, um professor brasileiro
da instituição, que participou de uma
reunião com Dilma, escreveu uma
carta enviada ao Painel do Leitor do
jornal Folha de S. Paulo, onde narra o
que aconteceu e chama a atenção
para o caráter fascista deste tipo de
manifestação.
De acordo com o professor Paulo Blikstein,
que dá aula no centro que estuda a educação
brasileira dentro da universidade, a presidenta
estava na instituição para uma reunião
que contaria com a presença de professores
e de nomes como Mark Zuckerberg e o
chairman do Google, Eric Schmidt.
Pouco antes do encontro, dois jovens
brasileiros que moram no país burlaram
a segurança da presidência e, quase
lado a lado com Dilma, desferiram
xingamentos que iam de “comunista” e
“vagabunda” a “terrorista”.
“O direito de protestar é um pilar da democracia.
Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford,
há aqueles que são partidários do governo e
os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque
desses dois jovens (que têm fotos com
Jair Bolsonaro no Facebook) lembra a
virulência de grupos políticos fascistas
que infelizmente proliferam pelo mundo”,
afirmou o professor em sua carta.
Confira o texto na íntegra:
Durante a visita de Dilma aos EUA, professores e
alunos do Lemann Center, um centro que estuda
educação brasileira na Universidade de Stanford,
se organizaram para falar com a presidenta.
Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens
brasileiros furaram a segurança de Stanford,
entraram no prédio, e dirigiram ofensas
lamentáveis à presidenta, no mesmo
recinto onde estavam convidados como
Mark Zuckerberg e o chairman do Google,
Eric Schmidt. O direito de protestar é um
pilar da democracia. Mesmo entre os alunos
brasileiros de Stanford, há aqueles que são
partidários do governo e os que estão na
oposição. Mas o tipo de ataque desses dois
jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no
Facebook), lembra a virulência de grupos
políticos fascistas que infelizmente proliferam
pelo mundo. Entre erros e acertos do governo
e da oposição, há um erro que ambos devem
evitar a todo custo: ignorar o perigo do
crescimento desse tipo de ideologia violenta
e fascista, normalmente acompanhada
de homofobia e racismo. Há oposição construtiva
e inteligente no país, e ela não deve jamais
se deixar confundir ou se aliar a esses
grupos. O governo, por sua vez, não deve
também confundir a oposição responsável
com esses grupos que sempre acabam
do lado errado da história. Os recentes
acontecimentos em Charleston, nos EUA,
mostram o trágico resultado de dar energia
e exposição para esse tipo de imbecil.
Paulo Blikstein
Paulo Blikstein, que é professor da universidade
norte-americana onde Dilma sofreu o ataque,
escreveu uma carta em que fala sobre o ambiente
em que ocorreram os insultos e chama a atenção
para os excessos desse tipo de “oposição”.
norte-americana onde Dilma sofreu o ataque,
escreveu uma carta em que fala sobre o ambiente
em que ocorreram os insultos e chama a atenção
para os excessos desse tipo de “oposição”.
“Entre erros e acertos do governo e da oposição,
há um erro que ambos devem evitar a todo custo:
ignorar o perigo do crescimento desse tipo
de ideologia violenta e fascista, normalmente
acompanhada de homofobia e racismo”
há um erro que ambos devem evitar a todo custo:
ignorar o perigo do crescimento desse tipo
de ideologia violenta e fascista, normalmente
acompanhada de homofobia e racismo”
Por Redação
Depois das ofensas que dois brasileiros
desferiram à presidenta Dilma Rousseff em
visita à Universidade de Stanford, nos
Estados Unidos, um professor brasileiro
da instituição, que participou de uma
reunião com Dilma, escreveu uma
carta enviada ao Painel do Leitor do
jornal Folha de S. Paulo, onde narra o
que aconteceu e chama a atenção
para o caráter fascista deste tipo de
manifestação.
desferiram à presidenta Dilma Rousseff em
visita à Universidade de Stanford, nos
Estados Unidos, um professor brasileiro
da instituição, que participou de uma
reunião com Dilma, escreveu uma
carta enviada ao Painel do Leitor do
jornal Folha de S. Paulo, onde narra o
que aconteceu e chama a atenção
para o caráter fascista deste tipo de
manifestação.
De acordo com o professor Paulo Blikstein,
que dá aula no centro que estuda a educação
brasileira dentro da universidade, a presidenta
estava na instituição para uma reunião
que contaria com a presença de professores
e de nomes como Mark Zuckerberg e o
chairman do Google, Eric Schmidt.
Pouco antes do encontro, dois jovens
brasileiros que moram no país burlaram
a segurança da presidência e, quase
lado a lado com Dilma, desferiram
xingamentos que iam de “comunista” e
“vagabunda” a “terrorista”.
que dá aula no centro que estuda a educação
brasileira dentro da universidade, a presidenta
estava na instituição para uma reunião
que contaria com a presença de professores
e de nomes como Mark Zuckerberg e o
chairman do Google, Eric Schmidt.
Pouco antes do encontro, dois jovens
brasileiros que moram no país burlaram
a segurança da presidência e, quase
lado a lado com Dilma, desferiram
xingamentos que iam de “comunista” e
“vagabunda” a “terrorista”.
“O direito de protestar é um pilar da democracia.
Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford,
há aqueles que são partidários do governo e
os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque
desses dois jovens (que têm fotos com
Jair Bolsonaro no Facebook) lembra a
virulência de grupos políticos fascistas
que infelizmente proliferam pelo mundo”,
afirmou o professor em sua carta.
Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford,
há aqueles que são partidários do governo e
os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque
desses dois jovens (que têm fotos com
Jair Bolsonaro no Facebook) lembra a
virulência de grupos políticos fascistas
que infelizmente proliferam pelo mundo”,
afirmou o professor em sua carta.
Confira o texto na íntegra:
Durante a visita de Dilma aos EUA, professores e
alunos do Lemann Center, um centro que estuda
educação brasileira na Universidade de Stanford,
se organizaram para falar com a presidenta.
Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens
brasileiros furaram a segurança de Stanford,
entraram no prédio, e dirigiram ofensas
lamentáveis à presidenta, no mesmo
recinto onde estavam convidados como
Mark Zuckerberg e o chairman do Google,
Eric Schmidt. O direito de protestar é um
pilar da democracia. Mesmo entre os alunos
brasileiros de Stanford, há aqueles que são
partidários do governo e os que estão na
oposição. Mas o tipo de ataque desses dois
jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no
Facebook), lembra a virulência de grupos
políticos fascistas que infelizmente proliferam
pelo mundo. Entre erros e acertos do governo
e da oposição, há um erro que ambos devem
evitar a todo custo: ignorar o perigo do
crescimento desse tipo de ideologia violenta
e fascista, normalmente acompanhada
de homofobia e racismo. Há oposição construtiva
e inteligente no país, e ela não deve jamais
se deixar confundir ou se aliar a esses
grupos. O governo, por sua vez, não deve
também confundir a oposição responsável
com esses grupos que sempre acabam
do lado errado da história. Os recentes
acontecimentos em Charleston, nos EUA,
mostram o trágico resultado de dar energia
e exposição para esse tipo de imbecil.
alunos do Lemann Center, um centro que estuda
educação brasileira na Universidade de Stanford,
se organizaram para falar com a presidenta.
Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens
brasileiros furaram a segurança de Stanford,
entraram no prédio, e dirigiram ofensas
lamentáveis à presidenta, no mesmo
recinto onde estavam convidados como
Mark Zuckerberg e o chairman do Google,
Eric Schmidt. O direito de protestar é um
pilar da democracia. Mesmo entre os alunos
brasileiros de Stanford, há aqueles que são
partidários do governo e os que estão na
oposição. Mas o tipo de ataque desses dois
jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no
Facebook), lembra a virulência de grupos
políticos fascistas que infelizmente proliferam
pelo mundo. Entre erros e acertos do governo
e da oposição, há um erro que ambos devem
evitar a todo custo: ignorar o perigo do
crescimento desse tipo de ideologia violenta
e fascista, normalmente acompanhada
de homofobia e racismo. Há oposição construtiva
e inteligente no país, e ela não deve jamais
se deixar confundir ou se aliar a esses
grupos. O governo, por sua vez, não deve
também confundir a oposição responsável
com esses grupos que sempre acabam
do lado errado da história. Os recentes
acontecimentos em Charleston, nos EUA,
mostram o trágico resultado de dar energia
e exposição para esse tipo de imbecil.
Paulo Blikstein