Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

domingo, 5 de julho de 2015

GRUPOS FASCISTAS QUE PROLIFERAM PELO BRASIL E PELO MUNDO

Após ofensas a Dilma, professor de Stanford (EUA) chama atenção para ‘fascismo’ nas agressões

julho 3, 2015 18:19
Após ofensas a Dilma, professor de Stanford (EUA) chama atenção para ‘fascismo’ nas agressões
Foto: Um dos agressores de Dilma, Igor Gilly
(Reprodução/Facebook)

Paulo Blikstein, que é professor da universidade 
norte-americana onde Dilma sofreu o ataque, 
escreveu uma carta em que fala sobre o ambiente 
em que ocorreram os insultos e chama a atenção 
para os excessos desse tipo de “oposição”. 

“Entre erros e acertos do governo e da oposição, 
há um erro que ambos devem evitar a todo custo: 
ignorar o perigo do crescimento desse tipo 
de ideologia violenta e fascista, normalmente 
acompanhada de homofobia e racismo”
Por Redação
Depois das ofensas que dois brasileiros
desferiram à presidenta Dilma Rousseff em
visita à Universidade de Stanford, nos
Estados Unidos, um professor brasileiro
da instituição, que participou de uma
reunião com Dilma, escreveu uma
carta enviada ao Painel do Leitor do
jornal Folha de S. Paulo, onde narra o
que aconteceu e chama a atenção
para o caráter fascista deste tipo de
manifestação.
De acordo com o professor Paulo Blikstein,
que dá aula no centro que estuda a educação
brasileira dentro da universidade, a presidenta
estava na instituição para uma reunião
que contaria com a presença de professores
e de nomes como Mark Zuckerberg e o 
chairman do Google, Eric Schmidt.
Pouco antes do encontro, dois jovens 
brasileiros que moram no país burlaram 
a segurança da presidência e, quase 
lado a lado com Dilma, desferiram 
xingamentos que iam de “comunista” e 
“vagabunda” a “terrorista”.
“O direito de protestar é um pilar da democracia. 
Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford, 
há aqueles que são partidários do governo e 
os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque 
desses dois jovens (que têm fotos com 
Jair Bolsonaro no Facebook) lembra a 
virulência de grupos políticos fascistas 
que infelizmente proliferam pelo mundo”
afirmou o professor em sua carta.
Confira o texto na íntegra:
Durante a visita de Dilma aos EUA, professores e 
alunos do Lemann Center, um centro que estuda 
educação brasileira na Universidade de Stanford, 
se organizaram para falar com a presidenta. 
Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens 
brasileiros furaram a segurança de Stanford, 
entraram no prédio, e dirigiram ofensas 
lamentáveis à presidenta, no mesmo 
recinto onde estavam convidados como 
Mark Zuckerberg e o chairman do Google, 
Eric Schmidt. O direito de protestar é um 
pilar da democracia. Mesmo entre os alunos 
brasileiros de Stanford, há aqueles que são 
partidários do governo e os que estão na 
oposição. Mas o tipo de ataque desses dois 
jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no 
Facebook), lembra a virulência de grupos 
políticos fascistas que infelizmente proliferam 
pelo mundo. Entre erros e acertos do governo 
e da oposição, há um erro que ambos devem 
evitar a todo custo: ignorar o perigo do 
crescimento desse tipo de ideologia violenta 
e fascista, normalmente acompanhada 
de homofobia e racismo. Há oposição construtiva 
e inteligente no país, e ela não deve jamais 
se deixar confundir ou se aliar a esses 
grupos. O governo, por sua vez, não deve 
também confundir a oposição responsável 
com esses grupos que sempre acabam 
do lado errado da história. Os recentes 
acontecimentos em Charleston, nos EUA, 
mostram o trágico resultado de dar energia 
e exposição para esse tipo de imbecil.
Paulo Blikstein

Nenhum comentário: