Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

domingo, 30 de novembro de 2014

PRESIDENTE ASSAD DA SÍRIA CONTRA OS TERRORISTAS MERCENÁRIOS DEGOLADORES DO ISIS - EI

Tradução: Vila Vudu
(a) ISIS/EI promove seu multinacionalismo sangrento
Estado Islâmico (ISIS/EI) atual, em preto
Com bem planejada campanha de mídia, em três atos, o Estado Islâmico (EI) anunciou que se está convertendo em entidade multinacional presente em muitos países. E o presidente dos EUA afinal aceitou que o presidente da Síria deve, pelo menos durante a tal “transição”, permanecer onde está [e de onde, por falar nisso, ninguém conseguiu tirá-lo, por mais que tantos tenham tentado (NTs)].
Há uma semana, grupos jihadistas em cinco países árabes publicaram vídeos nos quais juram fidelidade ao Estado Islâmico e ao seu Califa. Os grupos aparecem na Argélia, no Egito (Sinai), na Líbia, no Iêmen e na Arábia Saudita. Os vídeos parecem ter sido editados pelos mesmos profissionais que editam todos os vídeos oficiais do Estado Islâmico, mas incluem tomadas locais de cada país.
Na 5ª-feira (13/11/2014) passada apareceu o segundo ato, quando foi publicada nova fita de áudio, com uma fala do Califa:
O discurso de Baghdadi foi dividido em duas partes principais. A primeira cobria aproximadamente dois terços do tempo da gravação e durava 17 minutos. Baghdadi falou do fracasso das operações da aliança internacional, que ele chama de “campanha dos Cruzados”, e zombou dos árabes que participam daquelas operações. Na segunda parte, que foi a mais perigosa, ele anunciou que o EI está em processo de expansão e surgem novas províncias em vários estados árabes. Essas duas partes foram divulgadas sob a principal manchete de Baghdadi: sua jihad continuará e alcançará todos os povos e todas as terras em todos os tempos.
Um terceiro ato, um vídeo muito bem produzido, foi distribuído, com mais de 16 minutos de duração, que mostrava uma fila de 18 homens do Estado Islâmico, cada um deles degolando um oficial ou piloto sírio capturado.
 
Degoladores do ISIS/EI e degolados 
Na cena anterior ao momento dessa foto, vê-se uma cesta com facas bowie e cada degolador pega uma faca. Todos, na cena, usam o mesmo uniforme novo em folha, que não é o uniforme ocidental padrão, mas mostram mangas do tipo das que se veem nos uniformes usados no Afeganistão. (O padrão digital da estampa de camuflagem parece vir dos Emirados Árabes Unidos.) Todos têm mochilas iguais e gorros iguais. Todos os prisioneiros vestem o mesmo tipo de roupa. O único degolador que não aparece uniformizado e o único que tem o rosto coberto é britânico (apelido “Jihadi John”) e já fora visto em outro vídeo de decapitações. Este tem papel especial no final do clip. Todos os degoladores são de diferentes nacionalidades e representam a internacionalização do Estado Islâmico. Há um francês, um saudita, um iemenita, um paquistanês, um afegão, e outros.
degola é mostrada do começo ao fim, em detalhes, parcialmente em câmera lenta. As decapitações são feitas devagar e sem hesitação. Quando a cabeça está separada do pescoço, é posta sobre o tronco, no chão. Não há gritos nem qualquer tipo de luta. A julgar pelos olhos e pela calma, todos, degoladores e degolados, parecem ter sido drogados, pelo menos superficialmente.
ISIS/EI em ordem unida
O vídeo exibe uma marca que mostra que foi filmado em Dabiq na Síria, o que tem muitos significados simbólicos. Dabiq é um vale no norte de Aleppo, onde o sultão otomano Salim I derrotou os mamelucos egípcios no século XVI. Dabiq é também o local onde, segundo alguns textos islamistas, travar-se-á a batalha do Armageddon, no confronto histórico final entre o bem (muçulmanos) e o mal (cristãos).
A degola dos oficiais sírios toma cerca de 12 minutos e só depois dela é mostrada outra decapitação, a qual, parece, aconteceu antes. O decapitado é Abdul-Rahman Kassig, “ex” soldado Ranger da força especial dos EUA que combateu no Iraque e apareceu depois como “trabalhador humanitário” na Síria, a serviço da oposição. Foi capturado pelo Estado Islâmico em 2013. A degola não é mostrada, mas vê-se a cabeça separada do corpo. O degolador é Jihadi John” e ele ameaça os EUA e o Reino Unido: “Massacraremos vocês, nas suas ruas”. Nada sugere que seja piada. Parece, isso sim, anúncio de operações já planejadas.
O vídeo e a produção são de excelente qualidade. Com certeza a edição ficou a cargo de alguém que conhece muito bem o “estilo” da narrativa dramática ocidental e, também, da produção ocidental.
ISIS/EI ativo na Argelia, Líbia, Egito, Arábia Saudita,
Síria e Iraque
Os valores simbólicos do vídeo não estão tanto propriamente na degola, embora os detalhes pornográficos possam ter sido incluídos para recrutar doentes psicóticos de um determinado tipo. Os pontos simbólicos estão na locação (e no que Dabiq representa) e no próprio grupo multinacional de degoladores, todos, hoje, já alistados como soldados uniformizados do Estado Islâmico. 
É esse detalhe, afinal, que faz o vídeo aparecer como terceira parte de uma campanha de mídia muito bem planejada para anunciar e demonstrar o caráter multinacional do Estado Islâmico.
Por mais que tenham aparecido várias colunas escritas nas últimas semanas, sobre derrotas que o Estado Islâmico estaria sofrendo em algumas batalhas pequenas e sem importância no Iraque, a campanha de mídia lançada pelo EI aponta na direção oposta. O Estado Islâmico está crescendo e já é entidade multinacional com ampla distribuição geográfica. E vai-se tornando cada dia mais duro, mais difícil, combater contra ele. Mas significa também que o EI passará a precisar de mais recursos financeiros, que serão difíceis de obter. Significa também mais comunicação entre seus “ramos” – e comunicação é coisa rastreável, detectável e interrompível.
O vídeo acima discutido inclui também uma passagem na qual se explica que o Estado Islâmico e o fato de manter-se embasado em “Tawheed e Jihad” é consequência DIRETA das hostilidades e da ocupação, pelos “cruzados”, do Iraque. É explicação suficiente para pôr fim, de uma vez por todas, à conversa de tantos “especialistas”, que só fazem culpar Malik ou Assad pela ameaça que o EI traz para todos.
(b) Obama se rende: Assad comandará a transição na Síria

 
Barack Obama discursa na Austrália
Já havia previsto aqui que, para dar combate ao Estado Islâmico, o presidente Obama teria de deixar de lado a obsessão por derrubar o presidente Assad da Síria. Na 6ª-feira (14/11/2014), o primeiro-ministro Davutoğlu  da Turquia disse que recebera fortes sinais de que os EUA mudariam sua política para a Síria e que teriam desistido de derrubar o presidente Assad. Agora, numa conferência de imprensa em Brisbane durante a reunião do G-20, o próprio Obama disse que:
PRESIDENTE OBAMA: [...] Agora, estamos procurando uma solução política, eventualmente dentro da Síria, que inclua todos os grupos que vivem lá – os alawitas, os sunitas, cristãos. E, a certa altura, o povo sírio e os vários atores envolvidos, além de atores regionais – Turquia, Irã, apoiadores de Assad, como a Rússia – terão de se engajar numa conversa política. 
E essa é a natureza da diplomacia sempre, com certeza nesse caso, onde você acaba tendo conversas diplomáticas potencialmente com gente de quem você não gosta e de governos dos quais você não gosta. Mas ainda não estamos nem próximos desse estágio. 
PERGUNTA: Ok, mas, só para pôr um ponto final nesse assunto: o senhor continua a trabalhar ativamente para encontrar meios para tirar Assad de lá, como parte dessa transição política? 
PRESIDENTE OBAMA: Não.
Até agora, os EUA sempre repetiram que Assad não poderia permanecer no governo como parte da tal “transição” (Rússia e Irã sempre insistiram, exatamente, em que Assad ficasse no governo, durante a transição). Assim sendo, aí está uma mudança na política dos EUA para a Síria. E, considerando-se a expansão do Estado Islâmico, é, afinal, mudança importante e sensível.

[*] “Moon of Alabama” é título popular de “Alabama Song” (também conhecida como “Whisky Bar” ou “Moon over Alabama”) dentre outras formas. Essa canção aparece na peça Hauspostille (1927) de Bertolt Brecht, com música de Kurt Weil; e foi novamente usada pelos dois autores, em 1930, na ópera A Ascensão e a Queda da Cidade de Mahoganny. Nessa utilização, aparece cantada pela personagem Jenny e suas colegas putas no primeiro ato. Apesar de a ópera ter sido escrita em alemão, essa canção sempre aparece cantada em inglês. Foi regravada por vários grandes artistas, dentre os quais David Bowie (1978) e The Doors (1967). A seguir podemos ver/ouvir versão em performance de David Johansen com legendas em português.

domingo, 23 de novembro de 2014

O CALIFADO SIONISTA IMPERIALISTA

Snowden: o líder do grupo terrorista EIIS (Estado Islâmico) foi formado pelo Mossad israelense

ImprimirPDF
O antigo funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, sigla em inglês) revelou que os serviços de inteligência britânica, norte-americana e o Mossad colaboraram na criação do grupo terrorista Estado Islâmico (antigo EIIS), segundo indica a agência iraniana Farsnews.
Edward Snowden afirmou que os serviços de inteligência de três países, a saber EUA, Reino Unido e Israel, cooperaram juntos a fim de criar uma organização terrorista que seja capaz de atrair todos os extremistas do mundo para um só lugar que lhe interesse, dentro de uma estratégica batizada como “o Ninho dos Zangões”.
Os documentos da NSA mencionam “a recente colocação em prática de um velho plano britânico conhecido como o ‘Ninho dos Zangões’ para proteger a entidade sionista e criar uma religião fanática que inclua lemas islâmicos e que repudie qualquer outra religião ou seita”.
Segundo os documentos de Snowden, “a única solução para proteger o Estado judeu é criar um inimigo próximo de suas fronteiras, porém dirigi-lo contra os estados islâmicos que se opõem a Israel”.
As informações revelam que Abu Bakr el Bagdadi, o líder do EIIS e autoproclamado “califa”, recebeu formação militar intensiva por parte do Mossad, além de vários cursos dirigidos a dominar o discurso da oratória e um curso de teologia.
Fonte: http://www.almanar.com.lb/main.php
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

http://www.pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=7573%3Asnowden-o-lider-do-grupo-terrorista-eiis-estado-islamico-foi-formado-pelo-mossad-israelense&catid=43%3Aimperialismo

terça-feira, 11 de novembro de 2014

PALESTINOS PEDIRÃO NA ONU FIM DA OCUPAÇÃO ISRAELENSE

Mundo

9 de novembro de 2014 - 8h38 

Palestinos pedirão na ONU fim da ocupação israelense

A Palestina submeterá durante o mês de novembro ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução que defenda o fim da ocupação israelense.


ONU
Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas na Assembleia Geral da ONUPresidente da Palestina, Mahmoud Abbas na Assembleia Geral da ONU
A decisão foi anunciada pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante uma reunião na Mukata, a sede do Governo, em meio a uma turbulenta situação em Jerusalém, denominada de Al Quds pelos muçulmanos, e uma maior percepção internacional sobre a falta de vontade de Israel para a negociação.

É improvável que o texto prospere devido ao possível veto dos Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança, apesar de recentes divergências entre Washington e Tel Aviv, em particular depois da agressão militar de 50 dias à Faixa de Gaza.

Entre princípios de julho e finais de agosto últimos, o Exército israelense desencadeou uma inda de bombardeios indiscriminados contra Gaza que causou a morte a cerca de 2.200 civis, em sua maioria mulheres e crianças e ferimentos a cerca de 11 mil pessoas.

No final do mês passado, Abbas declarou sua intenção de dirigir-se ao Conselho de Segurança com uma resolução que "deixará claro se os Estados Unidos são partidários de uma solução pacífica do problema palestino e da criação de um Estado independente" nas fronteiras anteriores a junho de 1967.

Com sua ocupação das terras palestinas Israel viola todas as leis internacionais, disse o mandatário durante o encontro para examinar a crise desencadeada em Jerusalém por ultrajes de judeus extremistas da mesquita de Al Aqsa, um dos três lugares mais sagrados do Islã.

A construção de assentamentos e a instalação de comunidades humanas em territórios de países sob ocupação militar são considerados um crime de guerra pela Quarta Convenção de Genebra à qual os palestinos se propõem aderir. 

Queremos uma declaração da ONU que afirme o status quo aplicado a Jerusalém desde (a ocupação militar depois da guerra de) junho de 1967, asseverou o mandatário. 

O texto fixa um prazo de pouco mais de dois anos até 2017, para a retirada israelense da Cisjordânia e de Jerusalém, de acordo com versões que circulam em veículos de comunicação palestinos. 

No sábado (8), a nova chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Federica Mogherini, declarou que Jerusalém deve ser a capital de dois estados independentes que vivam em paz e respeito mútuo.

Nos últimos meses el Governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acelerou a construção nos assentamentos paramilitares em Jerusalém, com o intento de judaizá-la.

Prensa Latina

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A PUBLICIDADE DOS GOVERNOS E SUA DEPENDÊNCIA


Publicado em 03/11/2014

Dilma cancela publicidade
na Veja. É pouco!

Sem o BB, a Caixa e a Petrobrás por 4 anos, a Globo quebra !

  • V

Conversa Afiada pode informar que a Presidenta Dilma suspendeu a publicidade governamental no detrito sólido de maré baixa, que elegeu o Juiz Moro Barbosa como o vaso-de-guerra do Golpe.

Dizia-se que ela tinha feito o mesmo com a Época, do Globo: não é verdade.

Ficou na Veja.

É pouco.

Se o motivo da decisão sobre a Veja é o Golpe que surrupiou oito pontos dela, em São Paulo, tinha que levar a decisão aos “órgãos de imprensa” que fizeram o mesmo: o Globo, a Globo, o Estado comatoso e a Fel-lha (noABC)

Todos esses jogaram a cartada do Golpe com a fraude da Veja.

Transformar a Veja em bode expiatório só reforça a ânsia golpista dos outros.

Não há nenhuma razão ética, política ou sequer de marketing que justifique dinheiro público e de empresas estatais bancar o Gilberto Freire com “i” (no ABC também) e a Urubulóga, cuja atividade dita profissional é detonar Governos trabalhistas.

Por quê ?

Por que bancar o Ataulfo, pergunta o Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

ATÉ QUANDO JORNALISTAS COMO MERVAL SERÃO FINANCIADOS COM DINHEIRO PÚBLICO?


Uma das coisas essenciais que você aprende como executivo é a chamada “base zero” para elaborar orçamentos.


Na inércia, nas empresas, cada departamento vai simplesmente acrescentando no planejamento de seus gastos  5% ou 10%, a cada ano.


A base zero evita isso. Você mergulha em cada investimento e verifica se ele ainda faz sentido. Às vezes, em vez de mantê-lo ou aumentá-lo, você percebe que o melhor mesmo é eliminá-lo.


A quem interessar: foi uma das coisas que aprendi em meus anos de editor da Exame e, depois, de diretor superintendente de uma unidade de negócios da Abril.


Minha introdução se destina a falar da regulação da mídia – um assunto que vai provocar fortes emoções nos próximos meses.


Um passo vital – e este independe de qualquer outra coisa que não seja a vontade do governo – é fazer um orçamento a partir da base zero nos gastos com publicidade do governo federal.


Por exemplo: faz sentido colocar 600  milhões de reais por ano na Globo? Citei a Globo porque, de longe, é ela quem mais recebe dinheiro federal na forma de anúncios.


Do ponto de vista técnico, o carro-chefe da Globo é a televisão aberta – uma mídia que vai se tornando mais e mais obsoleta à medida que avança a Era Digital.


Veja as audiências da Globo. Nos últimos meses, ou até anos, é comum você ver que foi batido o recorde de pior Ibope de virtualmente toda a grade da Globo.


Jornal Nacional? Antes, 60% ou coisa parecida. Agora, um esforço para ficar na casa dos 20%.


Novelas? Para quem chegou a ter 100% em capítulos finais, é uma tragédia regredir, hoje, a 30%, e isto na novela principal, a das 9.


Faustão, Fantástico? Em breve, estarão com um dígito de audiência, pelo trote atual.


Não vou entrar aqui na questão da qualidade. Se um gênio assumisse o Jornal Nacional, o conteúdo melhoraria, mas a audiência não: é a Era Digital em ação.


Pois bem.


Tudo aquilo considerado, 600 milhões por ano fazem sentido tecnicamente?


É claro que não.


Quanto faz sentido: metade? Um terço? Não sei: é aí que entra o estudo com base zero.


É curioso notar que um efeito colateral desse dinheiro colossal que entra todos os anos na Globo – seu Anualão – é o pelotão de jornalistas como Jabor, Merval, Sardenberg, Waack, Noblat e tantos outros dedicados à manutenção dos privilégios de seus patrões e, claro, deles próprios.


Não  é exagero dizer que eles são financiados pelo dinheiro do contribuinte.


Digamos que para 2015 fosse mantida metade do Anualão da Globo. Haveria, aí, 300 milhões de reais ou para ajudar a equilibrar as contas públicas ou, no melhor cenário, para ampliar programas sociais.


Cito a Globo apenas pelo tamanho de seu caso.


Alguns meses atrás, a sociedade subitamente se perguntou se era certo o
governo federal colocar 150 milhões por ano no SBT, em publicidade, para que, no final, aparecesse em seu principal telejornal com enorme destaque uma comentarista que apoiava justiceiros, Raquel Sheherazade.


Esqueçamos, no caso do SBT, Sheherazade e tantos outros comentaristas de emissoras afiliadas iguais a ela, como Paulo Martins, do SBT de Curitiba.


“O PT é um tumor maligno”, escreveu ele em sua conta no Twitter perto das eleições. “Essa eleição é o ponto limite para o Brasil desse mal com tratamento convencional. Depois dessa, é muita dor ou morte.”


Em português: ele estava pregando um golpe na democracia em caso de fracasso no “tratamento convencional” – a vontade da maioria expressa nas urnas.


Também ele – aliás numa concessão pública – é bancado pelo dinheiro público.
A sociedade aprovaria esse emprego de dinheiro?


É irônico, mas o que a mídia tem que enfrentar é um choque de
capitalismo: andar pelas próprias pernas, sem o Estado-babá. (Até hoje vigora uma reserva de mercado na imprensa, por absurdo que pareça em pleno 2014.)


Os bilhões que ano após ano o sucessivos governos – na
Era FHC as somas eram ainda maiores – colocam nas grandes corporações de mídia têm ainda uma consequência pouco discutida.


Dependentes do governo – nenhuma sobreviveria se as verbas fossem extirpadas –, elas entram em pânico a cada eleição presidencial. E fazem o que todos sabemos que fazem, pela manutenção de seus privilégios.


Aécio, agora, era a garantia de vida boa para todas elas. O
modus operandi de Aécio é conhecido: como governador de Minas, ele triplicou os gastos com publicidade.


Ele não teve o pudor de deixar de colocar dinheiro público nem nas rádios de sua própria família.


Na Minas de Aécio, a imprensa amiga foi bem recompensada com anúncios´, incluída a
Globo local.


E aqui um acréscimo importante: fora o dinheiro federal, as grandes corporações de mídia são abençoadas também com anúncios de governos estaduais e municipais.


Em São Paulo, os governos do PSDB têm contribuído na medida de suas possibilidades com empresas como Abril, Estado e Folha.


E não só com publicidade. Todo ano, o GOVERNO PAULISTA RENOVA um grande lote de assinaturas da Veja para distribuir as revistas em escolas públicas.


Felizmente para a cabeça dos jovens, as revistas sequer são tiradas do plástico que as embala.


Que jovem lê revista, hoje? Mesmo assim, as assinaturas são sempre renovadas.


Mas um passo por vez.


Fazer um orçamento de marketing  com base zero nos gastos com publicidade seria uma das atividades mais nobres nestes meses finais de 2014 para a equipe do governo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Áudio vazou na ALESP: SABESP e PSDB fazem paulistas de trouxas





Publicado em 18/10/2014
É o maior estelionato eleitoral da história. E Andrea Matarazzo juntamente com Dilma Pena (Sabesp) encaram a CPI da Sabesp como se tudo fosse um grande teatro.

sábado, 1 de novembro de 2014

CANAIS COBERTOS COM PAINÉIS SOLARES NA ÍNDIA

Anderson Porto O Governo deveria cobrir os canais com PAINÉIS SOLARES tal qual a Índia fez... Vide: http://jornalggn.com.br/.../india-cobre-canais-com...

Índia cobre canais com painéis solares

Nassif, 
Na Índia estão fazendo canais cobertos com painéis solares, evitando assim a evaporação ao mesmo tempo que geram energia:
 Algo interessante para a transposição, não?

A solar canal rises in India
by Ucilia Wang
SUMMARY:
India is testing out an idea that marries solar panels with irrigation canals and conserves land and water.

India is testing out an idea that marries solar panels with irrigation canals.
A 1 MW project has been built over nearly half a mile of the Narmada Canal in the state of Gujarat in India, and it will not only produce electricity but also conserve land and water, the state government said Monday. The project is meant to show an efficient use of land in an agricultural region by putting solar panels over a waterway rather than over fertile ground. It also should reduce evaporation of the canal water by an estimated 237,750 gallons of water each year, the state government said.
The Gujarat State Electricity Corp. developed the project and hired U.S.-based SunEdison to build it. The state government plans to inaugurate the project in the Mehsana district on Tuesday.
The idea of putting solar panels over water to save land and water isn’t new, but it’s not widely deployed either. A New York Times story last year outlined several projects – including two at California vineyards – that have done so by installing solar panels over ponds. The story also talked about the idea of covering the California Aqueduct with solar panels, but an official from the state agency overseeing the aqueduct expressed concerns over the stability of solar panels and the ability of repair workers to fix leaks and other problems at the 400-mile canal if they have to contend with massive structures of solar panels and their mounting systems.
Gujarat has been busy with solar power project development over the past few years. The state, which encourages solar energy installation by guaranteeing premium prices for the solar electricity, boasts at least 600 MW of solar and 2,580 MW of wind energy generation, which makes it one of the largest renewable energy producing state in the country.
The state celebrated reaching that achievement last week. With that much solar and wind developed, Gujarat officials said they had achieved their renewable energy purchase goal. It’s unclear whether that means renewable energy project development will slow down – I posed this question to Gujarat officials last week and will update the post when I get an answer.
The 1 MW project only covers a small section of the canal, whose main waterway runs nearly 285 miles. If you add all the side channels, then the overall length is about 11,806 miles. So there is still plenty of space to put more solar panels over them.
Photo courtesy of the Gujarat government