Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

quarta-feira, 30 de abril de 2014

BRASIL - SÉTIMA ECONOMIA DO MUNDO



JÁ SOMOS A 7ª ECONOMIA
O Brasil saltou posições no ranking internacional e se firmou entre as sete maiores economias do planeta, à frente de países desenvolvidos, como Inglaterra e França.

É o que mostra o último relatório do Banco Mundial divulgado nesta semana.

O levantamento comprova o acerto das políticas públicas do governo nas administrações petistas, que reforçaram a posição de destaque do Brasil no cenário global.

Mostra também que os fatos teimam em desmentir diagnósticos infundados da oposição, replicados por setores da mídia.

Os Estados Unidos continuam como a maior economia. Mas os dados apontam que a China ultrapassará os americanos ainda em 2014.

O estudo adota o critério de paridade de poder de compra (PPP, na sigla em inglês). O cálculo é considerado a melhor maneira de comparar o tamanho de diferentes economias.

Em 2005, o PIB brasileiro equivalia a 12% do norte-americano. Segundo o relatório, esse valor subiu para 18% em 2011.

Como a presidenta Dilma costuma dizer, perde quem torce contra o País.

Leia mais em: http://bit.ly/1fzrnM7


Brasil é 7ª maior economia, e China deve passar EUA logo, diz Banco Mundial

Do UOL, em São Paulo
O Banco Mundial classificou o Brasil como a sétima maior economia do mundo em um relatório divulgado nesta terça-feira (29). Pelos dados divulgados, também é possível prever que a China deve ultrapassar os Estados Unidos como maior economia do mundo ainda em 2014.
Maiores economias do mundo
  • 1. Estados Unidos 
  • 2. China 
  • 3. Índia 
  • 4. Japão 
  • 5. Alemanha 
  • 6. Rússia 
  • 7. Brasil 
  • 8. França 
  • 9. Reino Unido 
  • 10. Indonésia 
Fonte: Banco Mundial
O estudo considera o critério de paridade de poder de compra (PPP, na sigla em inglês). O cálculo é considerado a melhor maneira de comparar o tamanho de diferentes economias, por refletir melhor o custo de vida.
Em 2005, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro equivalia a 12% do PIB norte-americano, segundo o relatório. Este número passou para 18% em 2011, considerando novos critérios (explicados abaixo). Com isso, o Brasil assumiu a sétima posição entre as maiores economias mundiais.
Também entre 2005 e 2011, o PIB da China passou de 43,1% para 86,9% do PIB dos EUA. Os EUA continuam sendo a maior economia do mundo, seguidos pela China, mas o crescimento acelerado chinês aponta para a possibilidade de a economia chinesa superar a norte-americana ainda neste ano, aponta o Banco Mundial.

Índia desbanca Japão e assume 3º lugar

Outro destaque do relatório foi o crescimento da Índia, que passou de 10ª economia do mundo para o terceiro lugar, desbancando o Japão, que agora aparece na quarta posição.
Em seguida, aparece a Alemanha e, logo atrás, a Rússia, seguida pelo Brasil. França, Reino Unido e Indonésia fecham o ranking das dez maiores economias, nesta ordem.

Nova metodologia do estudo

O último relatório do BM tinha sido baseado em dados de 2005; o atual leva em conta informações sobre os países em 2011.
Neste ano, pela primeira vez, o Banco Mundial adotou o critério de "Paridade do Poder de Compra" para comparar as economias dos países. 
Essa metodologia se aproxima mais de uma medida do custo de vida real, por comparar a possibilidade de aquisição de um bem em diferentes economias.
O Banco Mundial ressalta, no entanto, que os resultados destes dois relatórios não são "diretamente comparáveis", por causa da mudança de metodologia.

Em distribuição de renda, Brasil fica em 80º lugar

Em um ranking baseado no PIB per capita, que também usa o critério de Paridade do Poder de Compra, a situação é bastante diferente. O PIB per capita é um critério mais confiável para medir a distribuição de renda.
Por este parâmetro, o Brasil ocuparia apenas a 80ª posição em um ranking mundial. Os Estados Unidos aparecem em 12º lugar e a China, em 99º.
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Em quanto tempo o PIB per capita do Brasil se igualaria ao de países ricos11 fotos

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EUA: 108 anos. O PIB per capita do Brasil foi de US$ 11.875 em 2012 e tem crescido a uma taxa média de 4,5% ao ano. Nesse ritmo, o país levaria 33 anos para atingir o mesmo patamar que os EUA têm hoje (US$ 49.922). Mas como nos EUA o indicador também cresce (3,1% ao ano), somente em 108 anos o PIB per capita dos dois países se igualaria Leia mais AP
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Fórum Econômico Mundial prevê mais desigualdade e desemprego em 20145 fotos

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Veja a seguir as quatro principais tendências para a economia em 2014, compiladas pelo Fórum Econômico Mundial, organização que reúne líderes da economia mundialLeia mais Laurent Gillieron/Efe

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NA REPÚBLICA ÁRABE DA SÍRIA

NOTÍCIAS DE DAMASCO 4.66.- PARLAMENTO SÍRIO RECEBE SEIS NOVAS SOLICITAÇÕES DE CANDIDATURA ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS. AGORA SÃO 17 CANDIDATOS.
Agência SANA, Damasco.
Fady, M. Lynn, A.
30.04.2014.
Tradução de Carlos Tebecherani Haddad.

A Assembléia do Povo recebeu notificações da Suprema Corte Constitucional, que incluem seis novas solicitações de candidatura para o cargo de presidente da República Árabe Síria.
O presidente do Parlamento, Mohammed Jihad al-Laham, anunciou que as solicitações foram apresentadas pelos Srs. Mahmoud Khalil Halbouni, Mohammed Hassan Kanaan, Khaled Abduh al-Kreidi, Bashir Mohammed al-Balah, Ahmed Hassoun al-Abboud e Ayman Shandeen al-Issa.
Com as seis candidaturas apresentadas nesta quarta-feira, vai a 17 o número de candidatos que postulam o cargo de Presidente da República.

domingo, 27 de abril de 2014

COLETÂNEA DE TEXTO: O NOME É PETROBRAS E NÃO PETROBRAX

Coletânea de texto: O nome é Petrobras e não Petrobrax



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SÍRIA - ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS EM TEMPOS DE GUERRA - 03 de junho

Síria: Eleições em tempo de guerra civil

28.04.2014
 
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Síria hoje, e EUA há 150 anos:  Eleições em tempo de guerra civil

"O mais provável é que, em 2014, Bashar al-Assad seja reeleito presidente da República Árabe Síria. A história síria o recordará para sempre, como governante civilizado e herói do seu povo."

(15/9/2013, "Uma breve história da guerra dos EUA contra a Síria: 2006-2014",
Moon of Alabama, trad. em http://goo.gl/Cn34Ns )

A Síria terá eleições presidenciais dia 3 de junho. A imprensa-empresa ocidental 'midiática' zomba da ideia de haver eleições em tempo de guerra civil que já fez mais de 100 mil vítimas, entre mortos e refugiados.

Toda a imprensa-empresa já se prepara para pôr-se a tentar desqualificar o resultado - que, como tantos sírios desejam e esperam, mostrará Bashar al-Assad reeleito. 

Curioso, nisso, é que tantos jornalistas e 'especialistas' midiáticos norte-americanos esqueçam parte tão importante da própria história dos EUA. 

Há 150 anos, em 1864, os EUA fizeram uma eleição presidencial, apesar de estarem mergulhados, há três anos, numa muito sangrenta guerra civil. 

Abraham Lincoln governava os EUA e enfrentava batalha cruel contra uma insurgência armada interna. Lincoln, membro do recém constituído Partido Republicano, fora eleito com plataforma em que se comprometia a conter e pôr fim à expansão da escravidão. Em 1861, os ricos proprietários de escravos do sul dos EUA armaram-se em guerra contra o governo federal, na esperança de preservarem para eles o direito de propriedade sobre milhões de escravos que consideravam "propriedade privada" deles. 

No processo da guerra, Lincoln foi forçado a relutantemente abolir a escravatura, primeiro com a Proclamação de Emancipação, depois com Emendas à Constituição dos EUA. A Guerra Civil foi, realmente, a Segunda Revolução Americana, que mudou completamente o contexto econômico dos EUA. Os capitalistas industriais dos EUA do Norte, com apoio de sindicatos, bem amados guerrilheiros antiescravidão como Frederick Douglas, e escravos rebeldes armados como Harriet Tubman, esmagaram a escravocracia dos EUA do Sul. No processo, foram mortos 750 mil soldados, e o número de civis norte-americanos mortos não é conhecido até hoje. 

Os dois lados acusaram-se mutuamente de brutais crimes de guerra - os EUA do Norte usaram até a fome, como arma, contra os EUA do Sul -, tortura e assassinato de civis. 


Enquanto a maioria dos EUA do Norte apoiava o governo eleito de Lincoln na luta contra a Confederação dos Proprietários de Escravos dos EUA do Sul, a cidade de Nova York abrigava um poderoso núcleo de militantes pró-escravatura, porque Wall Street, até hoje centro do sistema capitalista mundial, estava fazendo milhões de dólares com as empresas financeiras do comércio escravista. E muitos ricos capitalistas britânicos e conhecidos políticos, como William Gladstone, também apoiavam os insurgentes pró-escravatura dos EUA do Norte. As indústrias britânicas viam as fazendas do sul, movidas à mão de obra escrava, como importantes fornecedoras de algodão barato e de outras matérias primas. 

Na cidade de New York, o jornal mais popular, do Partido Republicano, era o The New York Tribune. O correspondente em Londres, da Tribune, era Karl Marx, autor do Manifesto Comunista e líder da Associação Internacional de Trabalhadores. Karl Marx escreveu:

"Os trabalhadores europeus têm certeza de que, assim como a Guerra da Independência Americana iniciou uma nova era de ascensão para a classe média, o mesmo fará a Guerra Americana contra a Escravidão, pelas classes trabalhadoras. Consideram um trunfo da Guerra Americana contra a Escravidão, que tenha cabido a Abraham Lincoln, filho dedicado da classe trabalhadora, conduzir seu país ao longo dessa guerra terrível, até o resgate da raça acorrentada e a reconstrução de um mundo social."[1]
 Os jovens que se alistavam no exército dos EUA do Sul cantavam "John Brown's Body" [O cadáver de John Brown],[2] canto dedicado àquele carismático militante antiescravidão, que foi enforcado depois de uma tentativa de levante dos negros em Harper's Ferry. Entre os comandantes do exército que Lincoln usou para derrotar a escravocracia havia muitos comunistas declarados. O general-brigadeiro Joseph Wedemeyer, o secretário-assistente de Guerra Charles A. Dana, o general-brigadeiro August Willich e o coronel Richard Hinton sequer eram nascidos nos EUA, mas sentiram que, em nome de suas convicções comunistas, tinham de alistar-se na batalha contra a escravidão. Foram comandantes militares dos EUA do Sul, durante a batalha contra os EUA do Norte dos proprietários de escravos. E foram também assumidos apoiadores de Karl Marx e das ideias do comunismo. 


















"Não troque de cavalo no meio da corredeira!" 

Lincoln foi atacado por fazer eleições durante a Guerra Civil. Os Estados Unidos do Sul, que estavam sob total controle dos insurgentes da "Confederação", não tiveram eleições, porque seria impossível o governo central responsabilizar-se por eleições em território inimigo. 

Nas urnas, Lincoln enfrentou dois principais oponentes. Os Democratas concorreram com uma "plataforma pela paz", entendendo que o governo dos EUA deveria render-se aos insurgentes e deixar que a escravidão prosseguisse nos sul. O Partido Radical Democrático concorreu com uma plataforma segundo a qual Lincoln seria 'mole demais', não suficientemente agressivo, e que deveria abolir imediata e completamente a escravidão. Lincoln temia não ser reeleito. Durante a campanha, cunhou seu famoso slogan "Não troque de cavalo no meio da corredeira!", clamando pela unidade nacional para pôr fim à guerra. 

Contados os votos, Lincoln foi reeleito. Continuou a comandar o país na luta contra os insurgentes e, afinal, venceu-os. A escravidão foi oficialmente abolida, e milhões de negros afro-norte-americanos livraram-se dos grilhões. 

O presidente Bashar Assad enfrenta situação semelhante a que Lincoln enfrentou há 150 anos.

A República Árabe Síria enfrenta insurgência armada brutal, financiada por interesses bilionários em Wall Street e Londres, além dos autocratas em Omã, Qatar, Arábia Saudita e Jordânia. Com armas e dinheiro estrangeiro jorrando sobre eles, o chamado "Exército Sírio Livre", a Frente Al-Nusra e outros grupos terroristas armados estão degolando gente, recrutando crianças, sequestrando para receber resgate e cometendo outros horrendos crimes de guerra. Os insurgentes ainda controlam partes do país, e continuam empenhados em abolir a diversidade e a liberdade de religião que definem a Síria ao longo das últimas várias décadas. 

Diferente da Guerra Civil nos EUA, a maioria dos insurgentes na Síria não são cidadãos do próprio país, mas mercenários importados. A República Árabe Síria sempre defendeu o povo palestino em sua luta contra os crimes dos colonos sionistas israelenses. A economia Síria é em larga medida controlada pelo Estado, sem que empresas ocidentais tenham conseguido implantar ali a "rédea solta" neoliberal com que tanto sonham, para maximizar seus lucros. O governo sírio garante assistência à saúde e educação universais e gratuitas, para todos os sírios. Na Síria, cristãos, sunitas, xiitas e alawitas sempre viveram lado a lado e em paz. Tudo isso fez da República Árabe Síria alvo escolhido dos imperialistas de Wall Street, que tentam converter a Síria em outra Arábia Saudita, outro Qatar ou Bahrain, onde as ordens do Ocidente podem ser impostas por governo fantoche autocrático. 

Na Síria, a 'oposição' move campanha de terror e violência para desestabilizar o país e estraçalhar a República Árabe Síria, para que Wall Street e Londres assumam o controle do país. 

Os sírios estão unidos em torno de seu presidente e resistem contra a campanha de terror apoiada de fora da Síria. Além do Exército Sírio, o país também constituiu milícias comunitárias de autodefesa. A Síria se une para derrotar a campanha de violência movida contra ela. 

Quando o Comitê Nacional Unido Contra a Guerra e o Centro de Ação Internacional [orig. United National Anti-War Committee e International Action Center] convocaram um protesto diante da Casa Branca, quase mil sírios reuniram-se ali para desfraldar sua bandeira. Muitos cartazes mostravam imagens do presidente al-Assad. Sírio-americanos da Pennsylvania, New Jersey, California e outras partes dos EUA cantaram "Estamos com nosso presidente Bashar Al-Assad". 

Assim como Lincoln acertava ao insistir em que se realizassem eleições em 1864, assim também Assad acerta em não abrir mão da próxima eleição presidencial de 3 de junho próximo.
É indispensável que o povo sírio tenha garantido o direito de manifestar-se, apesar da terrível guerra civil em que os sírios foram colhidos. 

Nas próximas eleições, Assad enfrentará pelo menos um oponente forte, e é preciso esperar que os votos sejam contados. 

Mas, assim como milhões de pessoas nos EUA votaram em Lincoln em 1864, é muito provável que milhões de sírios reelejam o homem que os conduziu durante uma batalha feroz contra terroristas e contra uma campanha de terror sustentada por agentes de fora da Síria. 
Pode-se prever que a lógica dos sírios em 2014 será a mesma dos norte-americanos em 1864: a maioria não trocará de cavalo "no meio da corredeira". ****
 25/4/2014, Caleb Maupin, Russia Today,   http://on.rt.com/jfhl2k

[1] Carta de Karl Marx a Lincoln, em nome da Associação Internacional de Trabalhadores, entregue ao embaixador dos EUA em Londres, Charles Francis Adams, dia 28/1/1865
(ing. em https://www.marxists.org/archive/marx/iwma/documents/1864/lincoln-letter.htm), aqui traduzida [NTs].