Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

terça-feira, 4 de março de 2014

RESUMO DA CRISE NA UCRÂNIA

1. A Criméia, república autônoma ligada à Ucrânia, tem a MAIORIA do seu povo de origem RUSSA e depende TOTALMENTE da Rússia;


2. O Ocidente está promovendo um conflito na Ucrânia, para DESESTABILIZAR a Rússia e fazê-la perder o foco no Oriente Médio;


3. Esse conflito foi gerado há 10 anos, quando os Estados Unidos, e a OTAN, resolveram tentar instalar na Ucrânia um ESCUDO DE MÍSSEIS, cercando a Rússia. A Rússia se opôs firmemente, e começaram as ações midiáticas para convencer o povo ucraniano que relacionar-se com a União Européia seria melhor do que com a Rússia;



4. Se o Ocidente conseguir que a Ucrânia firme acordo com a União Européia, então eles instalarão naquele território o escudo de mísseis e forçarão a Criméia a EXPULSAR a Rússia de Sebastopol, onde existe uma das maiores bases navais russas. 



5. A maioria dos ucranianos, mormente do sul e do leste, APOIAM a Rússia e a permanência da Ucrânia como sua aliada;


6. Não há qualquer ideologia nessa crise, como também não há na Síria. São, tão somente, interesses militares e de afirmação de poder de dominação que afloram e se manifestam intensamente;

7. NÃO HAVERÁ qualquer sanção contra a Rússia, até porque ela está agindo em defesa dos seus interesses mais legítimos, na medida em que defende russos na Criméia e a sua posição militar estratégica, porquanto tratados internacionais com a República da Criméia garantem a base naval de Sebatopol, existente há décadas;

8. NÃO HAVERÁ qualquer sanção contra a Rússia, seja por parte dos Estados Unidos, seja pela Europa. Isso por causa da dependência fundamental da Europa do gás russo, e porque a Rússia, China, Índia, Irã e Síria ELIMINARAM o dólar e o euro das suas transações, usando as próprias moedas para o que precisem. E China e Rússia, igualmente, têm feito estudos há algum tempo para o banimento do Euro e do dólar dos negócios entre si. Isso poderá QUEBRAR a economia ocidental, levando à bancarrota os bancos centrais europeu e norte-americano.

Da pagina do Professor Carlos Tebecherani Haddad

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