Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

domingo, 26 de junho de 2011

TODOS SOMOS A FLOTILHA 2 PARA GAZA





About Freedom Flotilla II - Sobre a Flotilha da Liberdade 2

Canadian Boat to Gaza


Together we can end the siege of Gaza
Juntos nós podemos por um fim no bloqueio de Gaza!

In May 2010, the first Freedom Flotilla sent seven vessels to Gaza carrying nearly 700 passengers from 36 different countries. Israeli commandos attacked the boats, shot and killed nine passengers, injured over 50 and imprisoned all aboard.

Undeterred, Freedom Flotilla II, including the Turkish-flagged vessel, Mavi Marmara, is returning. Organised by 14 national groups and international coalitions, and carrying approximately 1000 'freedom riders' we are determined to break Israel's ongoing collectively punishing blockade.

Turkey, Spain, Greece, Norway, Sweden, France, Ireland, Italy, Netherlands, Belgium, Canada, Australia, Denmark and the USA own vessels either singularly or in coalition with others.

In September, 2010, Canada officially became a part of the Freedom Flotilla II. Early in 2011 we began meeting monthly with representatives from all the national groups in cities across Europe. Each meeting was followed with a press conference with representatives from as many of our National groups as possible. The reason for the press conferences is to clearly state our purpose and our commitment to a peaceful mission to bring International attention to the illegal siege on Gaza and the humanitarian crisis that exists there.

Vittorio Arrigoni, an Italian activist and volunteer was murdered in April, 2011 in Gaza. The steering committee of the Freedom Flotilla II agreed that the flotilla will now be named FREEDOM FLOTILLA – STAY HUMAN the name of the book he was in the process of writing. “Vik,” 36, was a passenger on the first small flotilla that broke the siege in 2008, and had lived and volunteered in the blockaded region off and on ever since. Arrigoni sailed on the first small boat to enter Gaza in the summer of 2008, one of 44 activists protesting the illegal blockade imposed by Israel against the 1.6 million Palestinians living in Gaza. He returned to Gaza in February of 2010.

In May the Freedom Flotilla Steering Committee met in Paris and followed the meeting with a visit to the European parliament in Strasbourg, France. The Flotilla partners met with many Members of the European Parliament and held an open presentation with a question and answer period followed by a press conference. At the end of May the Flotilla partners will travel to the European Parliament in Brussels, Belgium to meet with more parliamentarians. In Canada and in the United States representatives of the Freedom Flotilla are meeting with their government leaders as well. Flotilla partners insist that their governments take preemptive action to assure that Israel will not use force to interfere with this peaceful international effort to secure Palestinian human rights, human dignity and humanitarian assistance.

The Steering committee represents so many different nationalities, so many different opinions but the message that unites everyone is the commitment to nonviolent action and an end to the illegal siege on Gaza.

Fonte: http://www.tahrir.ca/content/about-freedom-flotilla-ii
 

http://www.facebook.com/pages/Free-Gaza-Movement/103953761005
A human rights group that in August 2008 sent the first international boats to land in the port of Gaza in 41 years. We want to break the siege of Gaza.
FREE GAZA MOVEMENT

http://www.facebook.com/?ref=home#!/USBOATTOGAZA
http://www.latimes.com/news/opinion/commentary/la-oe-borer-gaza-blockade-20110626,0,3515948.story



In honour of the Flotilla now sailing to Gaza.






Cheer Up!! !!طــــوِل بـالَـــك
Saturday, June 25, 2011Freedom Flotilla 2 - Stay Human We Are Coming
GOOD WIND! The flotilla is on the move now...
 
 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

DOCUMENTÁRIO SOBRE A OCUPAÇÃO DA PALESTINA

"O maior inimigo do conhecimento, não é a ignorancia...
é a ilusão de conhecimento"
- Stephen Hawking-

Occupation 101 LEGENDADO BR  - Partes 01/09

Documentário sobre a origem do Estado israelense e as situações que são sujeitados os cidadãos da Palestina

Deixem seus comentários e avaliações


LIBERTEM A PALESTINA!


ABAIXO O SIONISMO!!



















quinta-feira, 23 de junho de 2011

BELLA CIAO VITTORIO ARRIGONI di GAza










Bella Ciao

From to all we stretch the open arm

Questa mattina, mi son svegliata.
Oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Questa mattina, mi son svegliata
E ho trovato l'invasor.
Oh partigiano, portami via.
Oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Oh partigiano, portami via,
Che mi sento di morir.
E se muoio da partigiano
Oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
E se muoio da partigiano
Tu mi devi seppellir.
E seppellire lassù in montagna
Oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Seppellire lassù in montagna
Sotto l'ombra di un bel fior.
E le genti che passeranno
Oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
E le genti che passeranno
E diranno che bel fior.
E' questo il fiore del partigiano
Oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
E' questo il fiore del partigiano
Morto per la libertà.

Bella Ciao (Tradução)

Esta manhã, acordei
Linda adeus, linda adeus, linda adeus, adeus, adeus
Esta manhã, acordei
E encontrei o invasor

oh guerrilheiro, me leve embora
Linda adeus, linda adeus, linda adeus, adeus, adeus
oh guerrilheiro, me leve embora
Pois sinto que vou morrer

E se morro como guerrilheiro
Linda adeus, linda adeus, linda adeus, adeus, adeus
E se morro como guerrilheiro
Você deve me enterrar

Enterrar lá em cima, na montanha
Linda adeus, linda adeus, linda adeus, adeus, adeus
Enterrar lá em cima na montanha
Embaixo da sombra de uma bela flor
E as pessoas que passarão
Linda adeus, linda adeus, linda adeus, adeus, adeus
E as pessoas que passarão
E dirão: que bela flor

É esta a flor do guerrilheiro
Linda adeus, linda adeus, linda adeus, adeus, adeus
É esta a flor do guerrilheiro
Morto pela liberdade

http://letras.terra.com.br/mirah/399402/traducao.html



Dedicato a Vittorio Arrigoni: La verità nascosta

domingo, 19 de junho de 2011

MENSAGEM DE SABEDORIA

O ARTISTA E O AMOR


foto do site 1000 Imagens


Há muitos anos, o artista renunciara ao mundo.


E, tendo-se isolado nas montanhas, encontrara o seu verdadeiro Eu; e por isso as suas páginas se tornaram mais lindas, e mais profundos os seus conceitos.


Mas eis que uma mulher o procurou. E foram estas as suas palavras:

“- Aceita o meu amor. Não temas, pois aprendi a amar-te através das tuas obras. E este é o verdadeiro Amor, porque conheço a tua alma e as belezas que nela existem.”


Sorriu o artista. E respondeu:


“- Como te enganas, mulher!


A beleza que existe na obra do artista não é o fruto da sua alma, que lhe serve de espelho. Pois o artista apenas alimenta os sonhos dos homens; e não cria a beleza, tão somente a reflete. E as idéias que exprime não lhe pertencem; são de toda a humanidade.


Se me queres amar, segue o teu caminho.

Pois embora te atraia a beleza do mar, nele não conseguirias viver. E, embora ames a beleza do céu, se nele estivesses nada mais encontrarias que um imenso vazio.


Não busques o sol na poça d’água; ou perderás a ilusão de sua presença, com a descoberta de que ele ali não se encontra.

Vai em paz; e leva contigo os teus sonhos, para que os possas conservar vivos.


E lê as minhas obras, já que te encantam; e nas minhas palavras de amor, encontra motivação para viver o amor.


E sonha com os meus beijos, para que a sua atração não se venha a perder na rotina do teu dia-a-dia.


E imagina-me como quiseres, para que não te desencantes ao descobrires como eu sou. Pois não é como pessoa, que me amas; mas como o intérprete e a corporificação dos teus sonhos.


E por quanto tempo os sonhos podem vestir um corpo?


Assim como o amanhecer traz o fim dos sonhos de uma noite, não traz o conhecimento o fim dos sonhos de uma vida?


Guarda, pois, a minha imagem no teu coração; para que dele o conhecimento não me venha expulsar.

Porque é triste a sina do artista; que não vive senão através das suas emoções.


E que não enxerga o mundo senão através dos seus olhos; que, de tanto se fixarem nas belezas que descortinam, perdem os contornos da realidade.


E cujos pés alados não se podem enredar nos grilhões da humanidade, a quem precisa elevar às alturas.


É fácil, amar as obras de um artista.


E difícil viver a seu lado.”



Trecho do livro "A Sabedoria de Hassan",

http://ohassan.blogspot.com/2007/10/o-artista-e-o-amor.html

sábado, 4 de junho de 2011

ISRAEL APÓS 63 ANOS

Como todos os leitores deste blog  já devem ter percebido, eu aprecio "caçar" artigos interessantes na internet, que não se encontram assim tão acessíveis, principalmente na mídia considerada  "livre e independente".

PALESTINA
Fonte: http://somostodospalestinos.blogspot.com/2011/05/israel-apos-63-anos.html


ISRAEL APÓS 63 ANOS

por Abdel Latif Hasan Abdel Latif

médico palestino

jamilelatif@ig.com.br



Em 15 de maio último, Israel completou 63 anos.

Aparentemente, há muitos motivos para comemorar.

Nas ruínas da Palestina plural, engendrada ao longo de milhares de anos, pela mistura e encontro de povos, os sionistas criaram seu singular Estado exclusivamente judeu.

Após limpeza étnica e genocídio contra os nativos daquela Terra, sobraram poucos palestinos em Israel. São tratados como estrangeiros e cidadãos de terceira categoria dentro de sua própria pátria. Vivem ameaçados de expulsão a qualquer hora.

Os palestinos nos territórios ocupados em 1967 vivem em bantustões, guetos e campos de prisioneiros, controlados por Israel.

O resto dos palestinos, que vivem nos miseráveis campos de refugiados nos países vizinhos, são problema criado pelos judeus, mas a ser resolvido pelos árabes, conforme apologia sionista.

Após 63 anos, os palestinos não representam de fato uma ameaça real para o Estado Judeu, pelo menos a curto prazo. Por que então não há comemoração em Israel?

É verdade que o processo de paz entre árabes e israelenses está paralisado. Mas isso não deveria causar maiores preocupações para Israel, porque quando as negociações retornarem, a chamada comunidade internacional se submeteria novamente à posição israelense, resumida a seguir.

A paz na região significa a segurança absoluta do Estado judeu e rendição árabe, mesmo quando essa alegada segurança significa negar o direito básico dos palestinos e árabes em geral e violar o Direito Internacional.

A segurança de Israel é uma constante imutável da política americana e européia em geral. Todos os presidentes americanos e líderes europeus, antes de mencionar paz, justiça, Deus ou qualquer outro assunto, lembram de seu compromisso inabalável com a segurança e futuro do Estado Judeu.

É inimaginável alguém no mundo perguntar por que um Estado rico e armado até os dentes, com todo seu arsenal nuclear e potência financeira mundial, necessita de garantias internacionais para sua segurança, enquanto os palestinos, miseráveis, expulsos da sua terra, massacrados, presos em guetos e campos, não merecem ao menos o mesmo tratamento, ou pelo menos terem mencionados seus anseios em relação a sua segurança e seu futuro?

Por que tentar responder essas perguntas, se é Israel quem controla os governos americanos, independentemente de quem ocupa a Casa Branca, como declarou o então primeiro ministro Israel Sharon?

Por que então não comemorar?

Os sionistas criaram o Estado mais potente no Oriente Médio, capaz de enfrentar todos os países árabes juntos. Recebe apoio político incondicional de seu patrocinador e servo americano, além da mais do que generosa ajuda financeira, que ultrapassa os 3 bilhões de dólares anuais, fora das doações das comunidades judaicas ao redor do mundo.

Israel, apesar de tudo o que fez e está fazendo, continua sendo tratado como parte da civilização ocidental, goza de impunidade total, apesar de seus crimes contra os palestinos e vizinhos árabes e desrespeito ao Direito internacional em relação a vários países, inclusive Estados Unidos, Argentina, Itália, Rússia etc.

Os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade deixam de ser crimes, se praticados por Israel.

Nenhum país no mundo desrespeitou e viola de forma sistêmica e intencional as leis e resoluções internacionais, como faz Israel, sem ser punido sequer uma vez.

O mundo que se auto-proclama civilizado adotou novos conceitos em relação a Israel: massacrar crianças árabes é ato de auto-defesa; campos de concentração para palestinos em Gaza e Cisjordânia são Estado palestino; negar os direitos básicos dos palestinos a um Estado livre e independente é garantia de segurança para Israel; discriminação contra os não judeus em Israel é necessário para manter o caráter judaico do Estado; ter lei de retorno de dois mil anos a judeus e negar o direito dos palestinos expulsos desde 1948 a retornar é essência do Estado judeu; “democracia” que exclui uma significativa parte da população (os não judeus) é “democracia” etc

O Ocidente, hipócrita e não totalmente redimido de seu passado colonialista, não apenas aceita e defende essas distorções e anomalias, mas exigem que os palestinos e árabes devem se submeter a elas.

Após 63 anos, não há comemorações em Israel e não poderia ser diferente. Um Estado projetado, construído e mantido com princípios racistas, no século XX e nesse início do século XXI, não apenas enfrenta as sombras do passado e presente criminosos, como também as incertezas de seu futuro.

Questões como cidadania, nacionalidade, quem é judeu, relação com os palestinos “cidadãos” do Estado judeu e palestinos em geral, a relação de Israel com seus vizinhos árabes, aceitar ou não um Estado Palestino, os refugiados, as fronteiras indefinidas, Constituição inexistente e muitas outras questões não podem ser ignoradas por muito tempo.

A resposta sionista a todas essas questões é simples: construir o maior gueto de todos os tempos. A espada e a muralha de aço são as únicas respostas que os sionistas apresentam.

Os sionistas nada aprenderam dos sábios judeus não sionistas. Aquele que mata com espada, com espada morrerá.

Israel é um projeto colonialista inacabado. Suas vítimas estão vivas e determinadas a viver e corrigir a injustiça histórica cometida contra o povo palestino e sua pátria.

Os milhões massacrados, destinados a serem esquecidos, estão batendo às portas da Palestina.

As casas palestinas, historicamente, tinham janelas olhando para o céu e portas sempre abertas.

Os muros não fazem parte da paisagem palestina.

É uma questão de tempo para os verdadeiros donos do espaço e tempo palestinos devolverem à Palestina sua verdadeira essência: terra de todas as religiões e todos os profetas, terra livre para homens livres!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A OTAN PROMOVE ATAQUES TERRORISTAS NA LÍBIA


A grande maioria dos jornalistas brasileiros e estrangeiros escreve sobre a Líbia aquilo que leram nos informes das agências internacionais de notícias, na maioria financiadas pelo governo norte-americano para publicar mentiras, lixo televisivo e escrito. E a maioria das pessoas pensa sobre a Líbia aquilo que receberam dos jornais e televisão: mentiras, lixo.

No meu caso, ninguém me contou, eu vi um país progressista, governado por pessoas interessadas em levar educação, habitação, segurança e conforto para as pessoas. Um país onde se pratica a democracia direta, onde o povo se reúne nos bairros e forma Conselhos e Comitês Populares para decidir sobre seu governo, exercendo o poder sem intermediários, por isso construiram o melhor IDH da África, maior até que alguns países europeus.

A cidade de Trípoli é uma das mais belas do mundo. Tem praias belíssimas, arquitetura moderna e antiga. Ninguém me contou; eu vi.

A Líbia que eu conheci

Em 1986 eu era um jovem estudante que participava de um programa de intercâmbio cultural na Líbia. Estava hospedado no Hotel Bab El Bahar, na frente do mar Mediterrâneo. Um belo dia, ouvimos explosões de bombas lançadas por aviões norte-americanos sobre a capital líbia, e fui forçado a deixar o país ao lado de outros brasileiros, dentro de um avião que sobrevoava as dunas do deserto para fugir dos radares dos aviões norte-americanos que atiravam em tudo e em todos.

Naquele ano o ataque fracassou, e para tentar novamente neste ano, o presidente Barack Obama recorreu aos seus aliados - governos da Inglaterra e França - para tentar uma nova aventura militar terrorista.

Ao regressar ao Brasil escrevi um livro sobre o ataque norte-americano à Líbia, e participei do Movimento dos Apoiadores do Livro Verde, o que me levou a fazer outras viagens ao país para participar de eventos e congressos internacionais.

A Líbia que conheci pessoalmente é um país fabuloso, onde as pessoas são solidárias e hospitaleiras. Um país sem pobreza, sem miséria, onde cada cidadão tem sua casa, sua renda, desfruta de saúde e educação gratuitas. Na Líbia a casa é de quem mora nela; é proibido alugar imóveis residenciais. Os trabalhadores são sócios na produção, são associados e não assalariados. A terra é de quem trabalha a terra, e não de especuladores. As riquezas advindas do petróleo são socializadas. Portanto, o país representa um péssimo exemplo na visão do governo norte-americano.

Nos últimos anos a construção civil na Líbia experimentou um verdadeiro “boom”. Todos os bairros de Trípoli foram transformados em canteiros de obras. Trabalhadores de diversos países - Brasil, China, Índia, Rússia entre outros - construiam edifícios que pareciam competir com os famosos edifícios de Dubai nos Emirados Árabes Unidos, com a diferença de que na Líbia esses edifícios não estavam a serviço de milionários estrangeiros, como acontece em Dubai, mas a serviço do próprio povo líbio.

Pelas ruas de Trípoli era possível adquirir produtos do mundo inteiro, produtos de qualidade, de griffes famosas, por preços justos, sem impostos ou taxas exorbitantes.

Na Líbia custa mais caro um litro de água do que um litro de gasolina. O valor do litro de gasolina é de 10 centavos de dólar, quase nada.

Pelas ruas da cidade são vistos carros luxuosos, de marcas famosas, que custam a metade do preço praticado na Europa ou EUA.

O que está acontecendo hoje na Líbia é um assassinato em massa promovido e patrocinado pelo governo dos Estados Unidos da América, utilizando a Otan e os governos da França e Inglaterra. Estão bombardeando prédios e casas da população civil diariamente. É um massacre covarde e impiedoso em um mundo onde a lei do mais forte - o capitalismo selvagem - domina tudo e todos com a força de sua moeda, mas principalmente pela força militar sanguinária.

Ano de 1996 - O 1º ataque

Não é de hoje que o governo norte-americano tenta dominar o povo da Líbia. Em 1986 eu estava lá quando iniciaram os ataques terroristas da Força Aérea dos Estados Unidos da América que mataram centenas de pessoas inocentes, incluindo a filha caçula do líder Muamar Kadafi, Hana, de apenas 2 anos de idade.

Na época a desculpa dos americanos era combater o governo líbio que estaria apoiando grupos terroristas. Kadafi apoiava o líder Nelson Mandela, com ajuda econômica e militar para combater o regime de aparthei na África do Sul. Somente EUA e Israel apoiavam os racistas sul-africanos, mas a Líbia foi bombardeada porque lutou contra o racismo.

Se Kadafi agisse como os reis e príncipes árabes, que acumulam riquezas e condenam seus povos à ignorância e pobreza, com certeza não seria incomodado pelo governo dos Estados Unidos da América, porque sem apoio popular, os monarcas árabes são obrigados a se submeter aos interesses criminosos do governo norte-americano, que passa a saquear as riquezas do país em troca de apoio militar aos governantes corruptos.

Ano de 2011 - O 2º ataque

O segundo ataque à Líbia foi realizado no início de 2011 e contou com a maior força militar do planeta: forças de cinco países - Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Reino Unido - começaram a atacar de forma covarde e terrorista para apoiar grupos de rebeldes financiados pela CIA e organizados pela Al Qaeda no leste do país - justamente a região produtora de petróleo e gás natural.

Para dar alguma “legitimidade” aos ataques à Líbia - patrocinados pelos governos dos EUA, França e Inglaterra - rasgaram mais uma vez a Carta das Nações Unidas, como fizeram em relação a Sérvia, Iraque, Geórgia e Afeganistão.

Entre os motivos desta guerra de dominação para roubar petróleo, guerra colonialista, está o fato de Kadafi anunciar meses atrás o lançamento de uma moeda regional com lastros em ouro, para fazer frente ao dólar nas transações econômicas internacionais, exatamente como tentou fazer o Iraque no tempo de Sadam Hussein, e a Síria e o Irã - países que estão na mira dos imperialistas.

A economia norte-americana não sobrevive sem guerras. O país é o maior fabricante de armas, e a maioria dos políticos recebe financiamentos das indústrias bélica e petrolífera. A imprensa é mercenária: vende mentiras como se fossem verdades. A riqueza dos imperialistas e colonialistas é construida com o sangue dos inocentes, desde os séculos passados.

José Gil
Jornal Água Verde