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quarta-feira, 23 de março de 2011

EUA E ALIADOS - INVASÃO E OCUPAÇÃO DA LÍBIA

Lançamento de míssil contra alvos líbios - Missile launch against Libyan targets




Navio de guerra americano lança mísseis contra a Líbia


米軍艦がリビアに対してミサイルを発射した

Kapal perang Amerika Serikat meluncurkan rudal terhadap Libya

Navire de guerre américain lance des missiles contre la Libye

Assaltantes de petróleo iniciam ataque aéreo


19/3/2011 A aviação francesa realizou quatro ataques neste sábado na Líbia, destruindo vários blindados das forças do coronel Muammar Khadafi.


Estas imagens mostram a preparação dos pilotos para o ataque e os caças levantando voo rumo à Líbia.

Segundo o Estado-Maior do Exército francês, o primeiro ataque foi contra um "veículo líbio que pertencia às forças leais a Khadafi".

Após esta primeira ação, os aviões franceses - Rafale e Mirage 2000 - realizaram outros três bombardeios, destruindo "vários tanques do Exército líbio na região de Benghazi", bastião dos rebeldes no leste do país.

Segundo a mesma fonte militar, as operações aéreas prosseguirão durante a noite de sábado.

O Governo francês revelou que mais de 20 aviões decolaram da base de Saint-Dizier rumo à Líbia.

“Ajuda humanitária” mata civis na Líbia

Mísseis dos EUA, França e Reino Unido explodem hospital, pontes e casas

A operação “Odisséia do Amanhecer” assassinou, em três dias consecutivos de ataques, mais de 100 civis e feriu centenas – inclusive crianças e mulheres -; atingiu hospital, ônibus e casas; devastou estradas, pontes, aeroportos civis e até uma aldeia de pescadores; e incendiou um oleoduto.

A residência de Kadafi no bairro de Bab el Azizia, na capital, que Reagan bombardeou em 1986, voltou a ser destruída 25 anos depois por míssil disparado de submarino inglês. Além de Trípoli, já foram bombardeadas Benghazi, Zuwarah, Sirta, Tarhuna, Misrata, Maamura, Jmeil, Sebha e outras cidades.

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Coalizão dos EUA ataca Líbia com mísseis e mata mais de 100 civis

Sob o pretexto de “proteger civis”, EUA, França e Inglaterra já explodiram, desde o dia 19, hospitais, ônibus, casas, carros particulares, estradas, aeroportos, pontes e a residência do líder Kadafi

A operação “Alvorecer da Odisséia” assassinou, em três dias seguidos de ataques, mais de 100 civis líbios e feriu centenas – inclusive bebês e mulheres -; atingiu dois hospitais e uma clínica cardiológica; destruiu ônibus, automóveis e casas; devastou estradas, pontes, aeroportos civis e até uma aldeia de pescadores; e incendiou um oleoduto e vários depósitos de combustível. A residência de Kadafi no bairro de Bab el Azizia, na capital, que Reagan bombardeou em 1986, voltou a ser destruída 25 anos depois por míssil disparado de submarino inglês. Além de Trípoli, já foram bombardeadas Benghazi, Zuwarah, Sirta, Tarhuna, Misrata, Maamura, Jmeil, Sebha e outras cidades. O ataque, encabeçado pelos EUA, França e Reino Unido, começou na véspera de completar oito anos de invasão do Iraque, ex-Operação Tempestade no Deserto, rebatizada por Barack Obama como “Novo Amanhecer”.

B-52

Não foi apenas o governo líbio que denunciou o banho de sangue desfechado a partir de porta-aviões e submarinos norte-americanos, ingleses e franceses, e inclusive por bombardeiros de longo alcance B-2 desde os EUA.

 A Rússia denunciou que “ataques contra alvos não-militares [isto é, contra civis] nas cidades de Trípoli, Maamura e Jmeil”. Como consequência – acrescentou o porta-voz da chancelaria russa, Aleksandr Lukashevich, “morreram mais de 48 civis e mais de 150 ficaram feridos”.

Ainda segundo a Rússia, “um centro de cardiologia ficou parcialmente destruído e estradas e pontes foram atingidas” pelos bombardeios.

 Em três dias, a carnificina já chegara a mais de 100 civis e centenas de feridos, o que reforçou a condenação, ou oposição aos bombardeios, da China, Índia, Brasil, Alemanha, Turquia, União Africana e muitos países latino-americanos.

Um quadro tal que o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, que articulara a proposta de “uma zona de exclusão aérea sem tropas terrestres”, se viu forçado condenar no domingo dia 20 os bombardeios.

 “Era para proteger civis, não para matar mais civis”, admitiu, para, no dia seguinte, se dizer “mal interpretado”.

Além dos EUA, França, e Reino Unido, outros satélites mandaram seus aviões e navios para a agressão à Líbia, como a Espanha, Canadá, Bélgica e Dinamarca, além do protetorado do Qatar.

A Itália “sobrevoa mas não dispara”. Por causa da oposição da Alemanha e Turquia, segue emperrada a manobra para que a agressão passe a ser assumida, formalmente, pela Otan.

FUNERAL COLETIVO

Só no primeiro informe dos raides aéreos divulgado pelo Pentágono, 112 mísseis de cruzeiro Tomahawk “contra 20 alvos”; por sua vez a França deixava seu rastro de sangue e bombas na estrada para Benghazi e outros pontos do país.

A televisão líbia, que exibira imagens de pessoas hospitalizadas
 após o bombardeio aéreo,
mostrou também um funeral coletivo em Trípoli
das vítimas civis da agressão estrangeira.

“O tio de um bebê de três meses, uma menina, ficou parado diante do recém-cavado túmulo, coberto com algumas rosas”, descreveu o correspondente na capital do jornal “China Daily”.

“O tio, Muhamad Salim, relatou que o ataque aéreo que atingiu a casa do bebê também feriu sua mãe”.

O jornal chinês registrou como o funeral coletivo se transformou em uma manifestação contra o agressor estrangeiro, com uma multidão percorrendo as ruas da capital, acompanhada de milicianos que disparavam para o alto.

“É isso que eles chamam de democracia? Isso não é senão a matança de gente inocente, bebês, gritou uma jovem, enquanto outros protestos espocaram e irromperam convocações para a guerra de libertação”.

No sábado dia 19, a televisão líbia denunciou a investida da força de agressão estrangeira contra a cidade natal de Kadafi, Sirta, a 600 km da capital.

“Vocês viram aquele lugar [o aeroporto da cidade]. É um aeroporto civil. Foi bombardeado e muitos morreram”, disse aos correspondentes estrangeiros o porta-voz do governo líbio, Mussa Ibrahim. “Também foram bombardeados portos”.

Na segunda-feira dia 21, os ataques foram contra Sehba, cidade a 750 km que, para a mídia imperial, é um bastião da tribo Guededfa, a mesma de Kadafi.

Nem mesmo um pequeno povoado de pescadores, a 27 km da capital, e sem qualquer importância militar, foi poupado.

ANTONIO PIMENTA

Guerra na Líbia - Kadafi promete vencer forças estrangeiras e Caça dos EUA Cai durante Missão


Quarta-feira, 23 de março de 2011 - Atualizado 00:22


Kadafi promete vencer forças estrangeiras.

Ataques não impedem avanço de GADAFFI e caça americano cai durante missão.

O comandante das ações militares contra a Líbia admitiu que os bombardeios não estão forçando o recuo das forças leais ao presidente Muamar Kadafi. As tropas de Gadaffi mantiveram nesta terça-feira a ofensiva contra os principais redutos dos rebeldes.

GADAFFI apareceu em público pela primeira vez desde o início dos ataques autorizados pela ONU, e prometeu derrotar os estrangeiros. A TV estatal líbia divulgou imagens de Kadafi falando para centenas de simpatizantes na Praça Verde de Trípoli, afastando os rumores de que ele teria se refugiado fora da capital.

GADAFFI disse que não tem medo de nada e que está pronto para a batalha. Prometeu vencer as forças estrangeiras que lideram os ataques e que, segundo ele, vão terminar na lata de lixo da história.

O local escolhido para o pronunciamento tem um peso simbólico: os escombros de uma antiga casa da família Kadafi, destruída por um bombardeio dos Estados Unidos em 1986.

Pela quarta noite seguida, Trípoli foi alvo de bombardeios. O governo líbio tem declarado que dezenas de civis foram mortos nos ataques. Já a força internacional garante que todos os alvos atingidos são militares.

O almirante americano Samuel Locklear, que comanda os ataques, disse que os bombardeios anularam a força aérea de Kadafi, mas não impediram as tropas leais ao ditador de atacar inocentes.


Os soldados de Kadafi continuam com a ofensiva contra a cidade de Misurata, a terceira maior do país e a única em poder das tropas rebeldes na região oeste.

Nesta terça-feira, a coalizão internacional sofreu o primeiro revés. Um caça americano caiu perto de Benghazi, a capital das forças rebeldes.

O Pentágono disse que a aeronave teve problemas técnicos e que os dois tripulantes já foram resgatados.

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