Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

domingo, 27 de março de 2011

PAREM COM AS GUERRAS IMPERIALISTAS JÁ


Lowkey – Obama Nation (OFFICIAL LYRICS)

[Intro]


This track is not an attack upon the American people,

It’s an attack upon the system within which they live.

Since 1945 the United States has attempted to overthrow more than 50 foreign governments,

In the process the US has caused the end of life for several million people,

And condemned many millions more to a life of agony and despair.

[Verse 1]

The strength of your dreaming prevents you from reason,

The American dream only makes sense if you’re sleeping,

It’s just a cruel fantasy; their politics took my voice away,

But their music gave it back to me,

The land where the lumpen are consumed by consumption,

Killing themselves to shovel down food in abundance,


I guess a rapper from Britain is a rare voice,

America is capitalism on steroids,

Natives kept in casinos and reservations,

Displaced slaves never given reparations,

Take everything from Native Americans,

And wonder why i call it the racist experiment,

Afraid of your melanin, the same as it’s ever been,

That aint gonna change with the race of the president,

I see imperialism under your skin tone,

You could call it Christopher Columbus syndrome.

[Chorus 2x]

Is it Obama’s nation? Or an abomination?


Is it Obama’s nation? Or an abomination?


Is it Obama’s nation? Or an abomination?


Doesn’t make any difference when they bomb your nation.


Oh say can you see by the dawn’s early light,

What so proudly we hailed at the twilight’s last gleaming,

Whose broad stripes and bright stars through perilous fight,

For the ramparts we watched were so gallantly streaming.

[Verse 2]

The world’s entertainer, the world’s devastator,

From Venezuela, to Mesopotamia,

Your cameras lie, cause they have to hide the savage crimes,

Committed on leaders that happen to try and nationalize,

Eating competitions? while the worlds been starving,

Beat up communism with the help of Bin Laden,

Where would your war of terror be without that man,

Every day you create more Nidal Hassan’s,

Kill a man from the military, you’re a weirdo,

But kill a wog from the Middle East you’re a hero,

Your country is causing screams that never reach your ear holes,

America inflicted a million Ground Zero’s,

Follow the dollar and swallow your humanity,

Soldier’s committing savagery you never even have to see,

Those mad at me, writing emails angrily,

I’m not anti-America, America is anti-me!

[Chorus 2x]


Is it Obama’s nation? Or an abomination?


Is it Obama’s nation? Or an abomination?


Is it Obama’s nation? Or an abomination?


Doesn’t make any difference when they bomb your nation.

And the rocket’s red glare, the bombs bursting in air,

Gave proof through the night, that our flag was still there,

Oh say does that star spangled banner yet wave,

For the land of the free and the home of the brave,

[Verse 3]

I don’t care if him and Cheney are long lost relations,

What matters more is the policies, I lost my patience,

Stop debating bringing race into the conversation,

Occupation and cooperation equals profit making,

It’s over; people wake up from the dream now,

Nobel peace prize, Jay Z on speed-dial,

It’s the substance within, not the colour of your skin,

Are you the puppeteer or the puppet on the string?,

So many believed it was instantly gonna’ change,

There was still Dennis Ross, Brzezinski and Robert Gates,

What happened to Chas freeman? (AIPAC),

What happened to Tristan Anderson?,

It’s a machine that keeps that man breathing,

I have the heart to say what all the other rappers aren’t,

Words like Iraq, Palestine, Afghanistan,

The wars on, and you morons were all wrong,

I call Obama a bomber cause those are your bombs.





Lowkey - Obama Nation (Official Video)

Follow Lowkey on www.twitter.com/lowkeyuk


To join Lowkey on Facebook click here:

http://www.facebook.com/pages/Lowkey/14141524981
www.myspace.com/lowkeyuk

The new single Obama Nation (produced by Red Skull) taken from Lowkey's forthcoming album Soundtrack To The Struggle...


Lowkey: Obama Nation



Esta música não é um ataque contra o povo americano

É um ataque ao sistema onde eles vivem

Desde 1945 os Estados Unidos tentaram

Derrubar mais de 50 governos estrangeiros

Nesse processo, os EUA causaram o fim da vida

A vários milhões de pessoas, e condenou muitos milhões

Mais a viver em agonia e desespero



[Verso 1]

A força de seu sonho

Impede-te de raciocinar

O sonho americano

Só faz sentido se você estiver dormindo


É apenas uma fantasia cruel

Sua política levou minha voz embora

Mas sua música deu-a de volta para mim


O terreno onde a sua __? Ou consumidos pelo consumo


Matam-se para escavar comida e abundância

Eu acho que um rapper da Grã-Bretanha é uma voz rara

A América é o capitalismo em esteróides



Nativos mantidos em cassinos e reservas

Escravos deslocados nunca compensados por suas perdas

Pegue tudo dos americanos nativos

E pergunto por que eu chamo de experiência racista

Com medo de sua melanina


A mesma que sempre foi sua

Isso não vai mudar

Com a raça do presidente



Eu vejo o imperialismo sob o seu tom de pele

Você pode chamar isso de síndrome de Cristóvão Colombo


[Refrão 2x]


É a Nação de Obama ou uma abominação?

É a Nação de Obama ou uma abominação?

É a Nação de Obama ou uma abominação?

Não faz nenhuma diferença quando bombardearem sua nação



Oh, diga, você vê, pelas primeiras luzes do amanhecer

O que tão orgulhosamente nos cintila por último ao crepúsculo?

De quem faixas largas e estrelas luminosas, pela briga perigosa,

O as muralhas que nós assistimos, era assim tão galantemente fluindo.

[Verso 2]

O artista do mundo

O devastador do mundo

Da Venezuela

Até a Mesopotâmia


Suas câmaras mentem


Porque eles têm a esconder os crimes selvagens

[De: http://www.metrolyrics.com/obama-nation-lyrics-lowkey.html]

Comprometidos com líderes que por acaso

Tentam nacionalizar

Comendo competições, enquanto o mundo passa fome

Bata no comunismo com a ajuda de Bin Laden

Onde estaria a sua guerra do terror sem esse homem

Todo dia você cria mais Nidal Hassans


Mate um homem do serviço militar e você é um esquisitão

Mas mate um wog do Oriente Médio e você é um herói

Seu país está causando gritos que nunca chegam aos ouvidos

A América infligiu um milhão de pontos de impacto

Siga o dólar e engula sua humanidade


Soldados cometendo selvageria que você nem sequer tem que ver

Aqueles com raiva de mim, escrevendo e-mails com raiva

Eu não sou anti-américano, A América é anti-eu


[Refrão 2x]

É a Nação de Obama ou uma abominação?

É a Nação de Obama ou uma abominação?

É a Nação de Obama ou uma abominação?

Não faz nenhuma diferença quando bombardearem sua nação


E o brilho vermelho do foguete,

As bombas que estouram no ar,

Deu-nos prova noite inteira

Que nossa bandeira ainda estava lá,


Oh! A bandeira coberta de estrelas em triunfo ainda ondula?

Ah, a terra do livre e a casa do valente


[Verso 3]

Eu não me importo se ele e Cheney estão há muito tempo de relações cortadas

O que mais importante é a política com a qual eu perdi a paciência


Pare de debater trazendo raça na conversa

Ocupação e cooperação é igual a fazer lucro



Já acabou - as pessoas acordam do sonho agora

Prêmio Nobel da paz, Jay-Z na discagem rápida

É sua substância dentro, não a cor da sua pele

Você é o manipulador ou o fantoche nos cordões



Tantos acreditam que eles iam mudar tudo imediatamente

Havia ainda Dennis Ross, Brzezinski e Robert Gates

O que aconteceu com Chas Freeman (APAC),

O que aconteceu com Tristan Anderson sua máquina que mantém o homem

respirando


Eu tenho coragem para dizer que todos os outros rappers não dizem

Palavras como Iraque, Palestina - Afeganistão

A guerra existe, e vocês idiotas estavam todos errados

Eu chamo Obama de bombardeador porque essas são suas bombas.

http://www.youtube.com/watch?v=tRFywomdJTM

http://www.myp2pforum.eu/threads/53819-Please-tell-me-this-isn-t-another-war-for-oil

sábado, 26 de março de 2011

SOBRE A LÍBIA SOCIALISTA DE AL-GATHAFI

Colocarei AQUI um pouco do que achei sobre a LÍBIA que , ATUALMENTE, está sendo BOMBARDEADA, INVADIDA  pelos EUA e aliados.




Continente: África

Nome Completo: Grande Jamahirya Popular Socialista da Líbia

Localização: África Setentrional

Coordenadas: 25 00 N, 17 00 E

Limites: Países limítrofes: Argélia, Chade, Egito, Níger, Sudão, Tunísia

Capital: Trípoli

Vida: 75,86 anos

Idiomas: Árabe (oficial), Italiano

Religiões: Islamismo Sunita 97%, Outras 3%

Situada no norte da África, a Líbia é um país desértico, sem rios permanentes, com clima quente e seco. A maioria da população (90%) vive na costa do mar Mediterrâneo, única região que recebe chuva. O litoral abriga a capital, Trípoli, e ruínas de antigas ocupações grega e romana, algumas declaradas patrimônios da humanidade. O restante do território é praticamente inabitado, existindo apenas algumas comunidades ao redor de oásis.

O país dispõe de GRANDES RESERVAS DE PETRÓLEO - base da economia.

O padrão de vida de sua população é UM DOS MELHORES DA ÁFRICA: o país possui o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do continente, segundo relatório da ONU de 1998.

“O governo dispõe de arquivos e investigações sobre os líderes [das manifestações de protestos contra o governo]”, afirmou o presidente líbio. De acordo com ele, o “Ocidente mercenário” incita os jovens líbios a movimentos contra o governo. No entanto, Khadafi disse dispor de dados que comprovam o desenvolvimento da Líbia na agricultura e no comércio.

Presidente da Líbia diz que fica no poder e que protestos vêm de grupos pequenos influenciados pelos Estados Unidos

Kadafi descreveu os atos de vandalismo e desordem:

Penso que devemos publicar todos os fatos sobre a Líbia, porque, no exterior, ao invés de transmitirem a VERDADE, recorre-se a CANAIS SUJOS que querem RECUPERAR o que perderam. Organizações da sociedade civil e conspiração com o exterior são coisas muito diferentes. Já se viu alguém decente envolvido nesse processo? Nunca.

“Aqui e ali um pequeno grupo, ENCHARCADO PELA BEBIDA que lhes deram, invadiu delegacias de polícia; como ratos, atacaram quartéis sem tropas – como não estamos em estado de guerra, elas estavam trabalhando em nossos armazéns e acampamentos. Estávamos em segurança e paz, e se aproveitaram dessa PAZ eSEGURANÇA para atacar tribunais e queimar os processos de seus crimes, e os postos de polícia onde corriam os inquéritos. Esses bandos, essas gangues, não representam nada, nem a milionésima parte do povo líbio. Querem cortar a eletricidade, a água, e explodir os poços de petróleo. Querem destruir o que nós construímos – e como nos esforçamos para construí-lo!”.

Kadafi conclama o povo a uma Marcha Sagrada em defesa da Nação:


“Querem tirar o nosso petróleo, nossa liberdade, destruir a Líbia”
"Querem impor o colonialismo, quando 90% do petróleo ia para empresas americanas. Agora, 90% fica com o país e 10% para as empresas", alertou o líder líbio.

A Líbia "TODA" não foi INVADIDA por terroristas. Quem disse que foi TODA?

A mídia diz que está TUDO TOMADO, que estão invadindo e ocupando com ARMAS nas mãos, depredando, causando o CAOS, matando-se uns aos outros, ensandecidos.

“Querem que os EUA façam na Líbia o que fizeram no Afeganistão, na Somália, no Paquistão, no Iraque. Querem impor a nós o colonialismo, mas nosso país não será um novo Afeganistão. Sou um lutador das tendas, um revolucionário. Não é possível interromper a marcha da revolução com subornos a um punhado de ratos que saltam de rua em rua na escuridão. Quem são esses ratos? Quem lhes pagou o preço? A inteligência estrangeira”. -palavras de KADAFI.

Desde quando os EUA podem dar lições de democracia a outro país?

Desde que “democratizaram” o Iraque?

Desde quando a democracia de fancaria dos EUA, onde até as eleições tornaram-se de difícil acesso ao povo, onde nem horário eleitoral gratuito existe, onde dois ou três bancos e monopólios mandam e desmandam, e onde se dá golpes de Estado via Corte Suprema, é modelo de democracia?

Todo país tem direito a ter a sua democracia. A da Líbia é mil vezes mais verdadeira do que a dos EUA. Aliás, é até algo exagerada, ao recorrer diretamente à população, sem a mediação de nenhum partido:

“Eu e os Oficiais Livres [que lideraram a Revolução] não temos qualquer cargo. Deixamos o poder ao povo líbio, aos Congressos do Povo e aos comitês populares, que são o povo líbio. Meus colegas e eu já não somos responsáveis por qualquer coisa, exceto pegar em armas para lutar pela Líbia. Nós deixamos ao povo o Estado e o dinheiro do petróleo. Eu apoio o poder do povo e exorto o povo líbio a formar, na base, cada vez mais órgãos de poder. Nós queremos que o povo líbio assuma todo o controle da Líbia. A revolução é a consciência popular, o trabalho de construção, o respeito ao Poder Popular, aos congressos e comitês populares. Por isso ela é uma Revolução Popular. Apenas insisto que o petróleo da Líbia deve ser do povo líbio”.

Abertura da economia da Líbia atrai brasileiros


Notícia de 26/01/2009 - 20:33



Agência Brasil

Pelo menos 200 brasileiros vivem hoje na Líbia. A maioria, segundo a Embaixada do Brasil no país, chegou nos últimos cinco anos, após o fim do embargo da Organização das Nações Unidas (ONU) para trabalhar em obras públicas que estão sendo feitas pela construtora brasileira Odebrecht. Há também mulheres brasileiras casadas com homens líbios e que já moram no país há vários anos.

"Estou em Trípoli há cerca de sete meses, e a distância do Brasil ainda assusta um pouco. Mas o trabalho consome parte do meu dia. A experiência está sendo boa, porque há pessoas de várias nacionalidades que estão na Líbia pelo mesmo motivo. Sabemos das restrições por causa da religião e procuramos manter a discrição", disse Perla Lima, que trabalha no setor de Relações Institucionais da construtora Odebrecht na Líbia.

Localizada ao norte do continente africano e separada da Europa pelo mar Mediterrâneo, a Líbia tem os costumes e a cultura árabe A religião predominante é muçulmana, que, dentre as restrições, está a ingestão de carne suína e de bebida alcoólica. A cada 150 metros, na capital Trípoli, há uma Mesquita, onde rezam diariamente centenas de pessoas.

As mulheres seguem a tradição e nas ruas e em ambientes fechados usam lenços para cobrir a cabeça e vestidos longos. As calças compridas não devem marcar as curvas femininas e a burka, o traje muçulmano que deixa apenas os olhos de fora, é usada por muitas delas.

Na capital, as lojas comerciais de roupas, calçados, brinquedos e de artigos para o lar se concentram no mercado popular Al Mouchire, dentro das antigas muralhas que formam a cidade histórica.

O conglomerado lembra as ruas da SAARA (Sociedade de Amigos e Adjacências da rua da Alfândega), no Rio de Janeiro, o maior centro comercial de rua na cidade iniciado por comerciantes árabes que se foram morar na cidade. Ali, o ofício passa de pai para filho, como no caso dos ourives e batedores de prata. Estes últimos ocupam um corredor inteiro do mercado e o barulho do martelo modelando a chapa de prata ou de cobre pode ser ouvido de longe.

Artesanalmente, os batedores fazem objetos para decoração, quadros e utensílios para cozinha. Fazemos as peças e vendemos no próprio mercado. Algumas já exportamos para o sul da África, Espanha e Itália, disse Angard El Soudi, de 28 anos e que trabalha com o pai. O preço, segundo ele, depende do peso e do tempo que eles levam para fazer a peça.

Em outro ponto do mercado, Adnan Mohra, comerciante de tapetes e souvenirs, tem a loja constantemente cheia. Segundo ele, são turistas que agora visitam Trípoli com mais freqüência. "As vendas aumentaram nos últimos anos e vemos por aqui pessoas de várias nacionalidades que gostam do nosso artesanato e principalmente dasjóias de ouro feitas por nossos ourives", completou.




http://outraolhadela.blogspot.com/2007/08/libia-e-as-suas-gentes-opinio-mal.html

Quarta-feira, 22 de Agosto de 2007
A Libia e as suas gentes – opinião mal informada?

Libia, Marrocos, Mauritânia, Tunisia e Argelia partilham o sahara e estão unidos no que se designa o magreb, que se refere a região ocupada por estes paises do norte de africa. Porem, este contexto geografico mediterrâneo por vezes aproxima-os mais da europa que do resto do continente africano, apesar de, na verdade, eles apenas se encontarem unidos uns com os outros. Sabe-se que a Libia tem relacões comerciais com o velho continente desde tempos anteriores aos romanos que, aliás, chegaram a fundar por aqui cidades cujas ruinas se encontram ainda bem conservadas, como e o caso de Leptis Magna, situada junto ao mar apenas a umas dezenas de quilometros de Tripoli. Ja nesse tempo remoto se conhecia a existência do petra oleum, o oleo que jorra da rocha, então substituido em importância pelos escravos e o marfim. Esta ligação a Roma foi restabelecida séculos mais tarde, nos tempos do colonialismo italiano, a semelhanca dos outros vizinhos magreb com o extinto império francês.

No entanto, existem diferenças marcantes entre estes paises, que extrapolam a origem do antigo invasor europeu. Enquanto que a Libia possui um sub-solo rico em petróleo, Tunisia e Argelia extraem menores dividendos desde precioso liquido, assumindo no entanto um importante papel na extracção e canalização do gas natural que e comodamente queimado pelos fogoes de uma boa parte da europa. As grandes canalizaçoes passam por baixo do mediterrâneo em direcção a Espanha e a Itália, seguindo depois via terrestre para outros paises. A Mauritânia tem uma importante produção de minerio de ferro mas, tal como Marrocos, aparentemente não foi abençoada com as mais valias do combustivel fóssil. Dai este ultimo talvez ter apostado mais recentemente no turismo, uma outra fonte de rendimentos, que tambem ja despertou interesse na Tunisia e Argelia, onde o turista tem a possibilidade de viver a aventura do sahara em hoteis e excursões. A Libia encontra-se mais fechada ao ocidente. Os estrangeiros que por aqui se encontram são na sua esmagadora maioria pessoal técnico ou administrativo que representa empresas ou interesses forasteiros. São portanto o mal necessario à exportacão da riqueza nacional. Sem ilusões, aqui vive-se do petróleo. Dizem-me que nos ultimos anos se acentua uma tendência para a abertura ao ocidente...

Como não sou um conhecedor profundo do magreb realmente não tenho grande margem para comentários mas, ainda assim, o tempo que ja passei na Libia da-me um certo crédito. Aparentemente, e ao contrário do que se passa nestes paises vizinhos, na Libia parece viver-se sem grandes preocupações. Não posso dizer que tenha visto gente realmente pobre e que as infra-estruturas não estejam a ser melhoradas. O clima geral é aliás de contentamento. No entanto, há algo que parece... errado. Consta que o actual governo quase que assume a satisfação das principais necessidades dos seus habitantes e, por isso, é-me dito que estes não precisam de trabalhar muito para ter uma vida razoável. Se calhar a atitude desplicente e diletante que vejo nas pessoas também vem daqui. A vida de muitos parece ser feita nos cafés à conversa. Todos tem televisão por satélite e bebem coca-cola mas parece tudo um pouco ilusório. Ė como se tentassem copiar alguns hábitos mas sem saberem exactamente o porque deles existirem e simplesmente tomam por certo o que já viram alguém fazer. Sem ser crítico quanto a sua fé, parece-me que também aqui há algo mal interpretado. Em Tripoli é possível acordar às quatro da manhã e pensar que raio se passa com esta gente que é convocada para rezar a estas horas por sacerdotes de megafone em riste no topo das mesquitas. Como este chamamento há outros quatro durante o dia. À partida isto até revela carácter e dedicação, que só pode merecer o meu imenso respeito. Ou pelo menos foi esse o meu primeiro pensamento. Depois comecei a associar isso ao facto de encontrar as pessoas meio ensonadas durante o dia e a dormitar depois de almoço. Outro facto interessante: durante o ramadão e proibido comer enquanto há luz do sol, o que acaba por se traduzir em completos excessos de sobrealimentação nocturna ou, indo mais longe, em periodos de engorda quando a ideia original me parece que fosse um pouco diferente. Há assim uma série de contradições e equivocos bem marcados nesta terra de abundãncia. Se calhar há a mais.

Muitas casas, antigas ou recentes, são envolvidas em altos muros que muitas vezes ficam em tijolo nu, dando-lhe um aspecto de bunker. A gasolina é queimada a cerca de 0.15 euro/L por isso o carro e usado para qualquer deslocacão e acima dos limites de velocidade. Não os legais mas os de segurança do veiculo. Isto deixa antever que a preocupação acerca da integridade do veiculo não representa um problema e explica o porquê de ser dificil encontrar um que não esteja todo amassado. A recolha de lixo não é regular. Há sacos de plástico a voar na cidade e no deserto onde, por vezes, representam o único movimento até onde o nosso olhar alcança. Na retina de um ocidental ficam retidos estes e outros detalhes que reflectem uma grande falta do nosso civismo e da nossa pro-actividade.
Claro que não me cabe a mim julgar esta passividade em relação ao presente e ao futuro e há que saber ver de onde foi tudo isto herdado. São séculos de história e tradições. Mas será que é mesmo assim? No passado o petróleo não tinha o valor que tem hoje e a vida de certeza que era bem mais dura. E quando o dito acabar...?

COMO É A VIDA NA LÍBIA
 
Aparentemente, e ao contrário do que se passa nos paises vizinhos, na Libia parece viver-se sem grandes preocupações. Não posso dizer que tenha visto gente realmente pobre e que as infra-estruturas não estejam a ser melhoradas. O clima geral é aliás de contentamento. No entanto, há algo que parece... errado. Consta que o actual governo quase que assume a satisfação das principais necessidades dos seus habitantes e, por isso, é-me dito que estes não precisam de trabalhar muito para ter uma vida razoável. Se calhar a atitude desplicente e diletante que vejo nas pessoas também vem daqui. A vida de muitos parece ser feita nos cafés à conversa. Todos tem televisão por satélite e bebem coca-cola mas parece tudo um pouco ilusório. Ė como se tentassem copiar alguns hábitos mas sem saberem exactamente o porque deles existirem e simplesmente tomam por certo o que já viram alguém fazer. Sem ser crítico quanto a sua fé, parece-me que também aqui há algo mal interpretado. Em Tripoli é possível acordar às quatro da manhã e pensar que raio se passa com esta gente que é convocada para rezar a estas horas por sacerdotes de megafone em riste no topo das mesquitas. Como este chamamento há outros quatro durante o dia. À partida isto até revela carácter e dedicação, que só pode merecer o meu imenso respeito. Ou pelo menos foi esse o meu primeiro pensamento. Depois comecei a associar isso ao facto de encontrar as pessoas meio ensonadas durante o dia e a dormitar depois de almoço. Outro facto interessante: durante o ramadão e proibido comer enquanto há luz do sol, o que acaba por se traduzir em completos excessos de sobrealimentação nocturna ou, indo mais longe, em periodos de engorda quando a ideia original me parece que fosse um pouco diferente. Há assim uma série de contradições e equivocos bem marcados nesta terra de abundãncia. Se calhar há a mais.

Muitas casas, antigas ou recentes, são envolvidas em altos muros que muitas vezes ficam em tijolo nu, dando-lhe um aspecto de bunker. A gasolina é queimada a cerca de 0.15 euro/L por isso o carro e usado para qualquer deslocacão e acima dos limites de velocidade. Não os legais mas os de segurança do veiculo. Isto deixa antever que a preocupação acerca da integridade do veiculo não representa um problema e explica o porquê de ser dificil encontrar um que não esteja todo amassado. A recolha de lixo não é regular. Há sacos de plástico a voar na cidade e no deserto onde, por vezes, representam o único movimento até onde o nosso olhar alcança. Na retina de um ocidental ficam retidos estes e outros detalhes que reflectem uma grande falta do nosso civismo e da nossa pro-actividade.


FOTOS E COMENTÁRIOS ADICIONAIS - MESMO AUTOR DO TEXTO ACIMA:

Fonte(s):



Dilma sobre a Líbia: chega de bomba!
Comente.


Saiu no Blog do Planalto:

Itamaraty divulga nota à imprensa sobre situação na Líbia

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nota à imprensa, na noite desta segunda-feira (21/3), onde se manifesta sobre a situação na Líbia. O Itamaraty diz que o governo brasileiro lamenta “a perda de vidas decorrente do conflito no país” e “manifesta expectativa de que seja implementado um cessar-fogo efetivo o mais breve possível”.

Leia abaixo a íntegra da nota à imprensa.

Ministério das Relações Exteriores
Assessoria de Imprensa do Gabinete

Nota à Imprensa nº 120
21 de março de 2011

Situação na Líbia

Ao lamentar a perda de vidas decorrente do conflito no país, o Governo brasileiro manifesta expectativa de que seja implementado um cessar-fogo efetivo no mais breve prazo possível, capaz de garantir a proteção da população civil, e criar condições para o encaminhamento da crise pelo diálogo.

O Brasil reitera sua solidariedade com o povo líbio na busca de uma maior participação na definição do futuro político do país, em ambiente de proteção dos direitos humanos.

O Governo brasileiro reafirma seu apoio aos esforços do Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a Líbia, Abdelilah Al Khatib, e do Comitê ad hoc de Alto Nível estabelecido pela União Africana na busca de solução negociada e duradoura para a crise.

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta


Ninguém deve acreditar que a intervenção militar na Líbia pela Grã-Bretanha, França e os EUA vão levar o país à democracia e à liberdade.
• A guerra aérea agora é sobre o controle do petróleo e para garantir interesses ocidentais, e não apoiar a democracia.

• Os regimes reacionários do mundo árabe foram apoiado por décadas pelas potências ocidentais. Agora, eles se fazem de anjos incólumes defensores da democracia, coisa que nunca apoiaram.

Dois anos atrás, Hillary Clinton saudou o filho de Kadafi no Departamento de Estado dos EUA, e disse:

"Valorizamos profundamente as relações entre os Estados Unidos e a Líbia. Temos muitas oportunidades de aprofundar e alargar a nossa cooperação e estou muito ansiosa para a construção desse relacionamento."

Os EUA são extremamente hipócritas.

• A guerra líbia é apoiado por países como o Catar e os Emirados Árabes Unidos - que enviaram suas forças para agir ao lado da Arábia Saudita e esmagar a resistência na ditadura no Bahrein (aliada dos EUA). A quinta frota dos EUA está ancorada no Bahrein CONTRA a revolução do povo e a favor do ditador - e a matança continua.

• Os EUA e a Grã-Bretanha, que agora pagam de amiguinhos da democracia, estão envolvidos no assassinato em massa no Iraque e no Afeganistão. Só na quinta-feira um drone dos EUA matou 38 pessoas no Waziristão, no Paquistão.

http://www.guardian.co.uk/commentisfree/

• Os EUA e a Grã-Bretanha dão muita importância ao fato de a Liga Árabe apoiar ataques aéreos. Mas a Liga Árabe está recheada de regimes que estão lutando contra seu próprio povo nas ruas: A Argélia, Bahrein, Jordânia, Kuwait, Omã, Arábia Saudita e Iêmen. Estes países não são amigos da democracia mas os EUA apoiam os ditadores.

• O governo francês, que agora ameaça a Líbia, apoiou o ditador da Tunísia (Ben Ali) até o fim.

• A guerra contra a Líbia irá agravar ainda mais os problemas. Se os ataques aéreos não derrubarem o Kadafi, então o argumento de aumentar as tropas irá se solidficar. A intervenção poderia levar à divisão da Líbia e a criação de um enclave apoiado OTAN. Será um posto avançado do imperialismo e poderia ser usado para deter um maior desenvolvimento do processo revolucionário no Egito e em outros lugares.
• A intervenção militar ocidental permitirá a Kadafi a pose de "anti-imperialista". Isso pode ajudar a fortalecê-lo.

• Lógico que queremos que o regime de Kadhafi caia. Mas a única maneira eficaz para eliminar Kadafi e para quebrar as forças armadas da Líbia de acordo com os interesse dos trabalhadores e das massas é o desenvolvimento do processo de revolução em todo o mundo árabe - na Tunísia, Egito, Líbia e outros países. Isso não é uma idéia abstrata. Os movimentos gloriosos que derrubaram Ben Ali, Mubarak e continuaram a exigir novas mudanças políticas e sociais não precisaram de intervenção.

• Não houve qualquer conversa sobre intervenção militar no caso do Egito. Mubarak ordenou a seus militares que massacrassem as multidões de manifestantes, mas foi apenas graças à rebeldia heróica do povo que um banho de sangue foi evitado.
Civis em Bahrein estão sendo mortos pelo rei de forças armadas de formas abomináveis. Multidões de manifestantes iemenitas estão sendo mortos por franco-atiradores. Civis sírios estão sendo ceifados pelas forças governamentais. Mas ninguém fala de intervenção nesses países. Então porque é que a Líbia sendo invadida? A explicação óbvia: é o petróleo.

http://www.youtube.com/watch?v=D9W_-0uGN

http://www.morningstaronline.co.uk/index

http://www.youtube.com/verify_controvers

• Líbia comanda a nona maior reserva de petróleo do mundo, o ouro negro é lucrativo na Líbia e extremamente barato. E por causa de sua posição geográfica, o óleo é muito próximo aos mercados europeus, isso explica também a seriedade com a qual a Grã-Bretanha e a França têm prosseguido a intervenção. Em um momento de crise e incerteza econômica em todo o sistema capitalista ocidental, uma fonte confiável e consistente de petróleo seria uma dádiva de Deus. Bahrain também tem uma grande indústria de petróleo, mas 40% da Companhia Nacional de Petróleo de Bahrein é de propriedade da empresa norte-americana Caltex.

• OS LÍBIOS NÃO QUEREM INTERVENÇÃO MILITAR. Isso foi provado: Grã-Bretanha enviou uma unidade SAS na Líbia para "ajuda" dos rebeldes. Os rebeldes mandaram de volta, deixando claro que eles não exigem nem o desejam a ajuda do Ocidente.

http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-e

• MUITOS REBELDES ESTÃO INDO PARA O LESTE DA LÍBIA COM O ÚNICO PROPÓSITO DE MATAR SOLDADOS AMERICANOS:

http://leninology.blogspot.com/2011/03/l

Fonte(s):

O GOVERNO DOS EUA DIZ QUE ESTÁ FALIDO PARA OS POBRES QUE VIVEM LÁ, MAS PARA FAZER MAIS UMA GUERRA ESTÚPIDA ELES ARRUMAM RAPIDINHO MAIS DE US$ 100 MILHÕES POR DIA.

PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:

A AÇÃO MILITAR ESTÁ EM CURSO PARA PROTEGER CIVIS OU PARA DERRUBAR KADAFI?

QUEM SÃO OS REBELDES? SÃO DO POVO?

MAS NÃO ERAM ATÉ OUTRO DIA MEMBROS DO EXÉRCITO DO ATIRADOR?

Quando é que a ONU vai aprovar o bombardeamento de Israel que sempre desrespeita suas resoluções?

NO TO MILITARY INTERVENTION! STOP THE WAR, OBAMA!

VICTORY TO THE ARAB REVOLUTIONS!

http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=ApIK_flRSWYkCIlbFoYrgJ3x6gt.;_ylv=3?qid=20110322085723AAf3Myu

Como pode ser chamado de ditador 1 líder que derrubou 1 monarquia corrupta, modernizou o país, conquistou...?




José Gil, no Pravda.ru

Kadafi sempre apoiou os movimentos revolucionários em todo o mundo.Quando a mídia - a serviço dos EUA - elogiava o regimede apartheidna África do Sul, Kadafi treinava jovens na Líbia e os mandava de volta com os melhores armamentos, para conquistar a liberdade na África do Sul.

De repente a imprensa passou a atacar diariamente o líder Muamar Kadafi, a destilar ódio, difundir mentiras, falsificar vídeos para ?provar? os crimes do governo líbio. Aparentemente essa linha jornalística foi causada pelos levantes populares na Argélia, Tunísia, Iêmen e Egito. Na verdade, trata-se de mais uma estratégia terrorista do governo dos Estados Unidos da América para recuperar influência no mundo árabe. No Egito caiu o governo de confiança dos EUA. Mubarak não passava de um agente dos interesses norte-americanos e israelenses na região. Com a queda de Mubarak navios iranianos passaram a circular nas proximidades de Israel, causando mal estar e revolta nos meios diplomáticos subservientes ao imperialismo e ao sionismo.

Após perder o Egito, o governo dos Estados Unidos tenta dividir e enfraquecer a Líbia, e neste sentido recebe o apoio dos partidários de Bin Laden, milhares de refugiados egípcios que ao longo dos anos se refugiaram no leste da Líbia, fugindo da repressão no Egito. Após os egípcios vieram os argelinos, tunisianos e somalis, seguidores da Al Qaeda. Desfrutaram da hospitalidade dos líbios e em seguida os apunhalaram pelas costas, deflagrando uma revolta que fez dezenas de vítimas, através de sabotagens, terrorismo e destruição de bens públicos.

Mas quem é esse Kadafi que a mídia, de repente, passou a atacar de todas as formas, e até de forma covarde? Kadafi liderou uma revolução para derrubar o rei Ídris, um fantoche dos interesses italianos e norte-americanos na região. Na época, a maior base militar dos Estados Unidos no exterior estava na Líbia, e Kadafi e seus partidários cercaram a base e deram prazo de 24 horas para todos os estrangeiros invasores deixarem o país.

No poder, Kadafi não fez como os monarcas árabes, não construiu palácios com peças em ouro, não comprou iates luxuosos nem coleções de carros importados. Dedicou-se a reconstruir o país, garantindo melhores condições de vida para o povo. Hoje Kadafi não é presidente nem primeiro ministro da Líbia, mas a mídia quer que ele renuncie ao cargo que não existe.

As mentiras da mídia não conseguem esconder que Kadafi apoiou as lutas dos povos por libertação na Nicarágua, Cuba, Angola, Moçambique, África do Sul e muitos outros países, auxiliando concretamente os povos que lutavam por libertação. Na prática, Kadafi sempre foi um benfeitor da humanidade, mas para a mídia mercenária, benfeitor é aquele que cria guerras em busca de lucros para a indústria bélica ou para dominar o mundo, como foram as guerras criadas pelos Estados Unidos na Coreia, Vietnã, Iraque, Palestina, Afeganistão, El Salvador, Nicarágua e muitos outros países.

Essas fofocas ridículas de riquezas e costumes estranhos sempre foram exploradas pela mídia; foi assim com Sadam Hussein, Yasser Arafat, Fidel Castro, Ahmadinejad, Hugo Chávez e etc. Basta ser um governante sério que não se ajoelha e não se acovarda perante os Estados Unidos para ser avacalhado pela mídia mercenária.

Outro fato que a mídia não consegue falsificar é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) aferido por técnicos das Nações Unidas. Esses dados apontam, por exemplo, que a Líbia tinha, em 1970, uma situação pouco pior que a do Brasil (IDH de 0,541, contra 0,551 do brasileiro). O índice líbio superou o brasileiro anos depois e, em 2008, estava bem à frente: 0,810 (43º no ranking), contra 0,764 (59º no ranking). Todos os três sub-índices que compõem o IDH são maiores no país africano: renda, longevidade e educação.

No IDH reformulado a diferença se mantém. A Líbia é a 53ª no ranking (0,755) e o Brasil, 73º (0,699). A Líbia é o país com melhor IDH da África. Portanto, tem a melhor distribuição de renda, tem saúde e educação pública gratuitas. E quase 10% dos estudantes líbios recebem bolsas para estudar em países estrangeiros.

Que ditadura é esta? Uma ditadura jamais permitiria esse tipo de política em benefício do povo. .

Detalhes Adicionais

Como pode ser chamado de ditador um líder que derrubou uma monarquia corrupta, modernizou o país, conquistou o melhor IDH da África, aplicou a democracia direta no sistema de governo?

Na Íntegra:

www.outroladodanoticia.com.br/inicial/1

Ronis, você não leu.... http://www.outroladodanoticia.com.br/ini

Vou legar-vos 1 livro proibido em Brasil.

O Livro Verde de a-lgathafi, p/ o idioma português a grafia é 'algthafi' (essa palavra não é 1 last name, é o nome da tribo a qual pertence o beduíno Muhammed líder da revolução que devolveu o país Líbia p/ os líbios)

http://translate.google.com.br/translate

Sou muslimah shiia oriental e sou fanática por política como todo shiia ,mas confesso que geopolítica do Próximo Oriente é o meu 'forte', isto é, eu sei o que acontece porque estou no lugar onde a História está acontecendo, antes de ser manipulada e colocada em livros didáticos. Estou observando o desenrolar dos acontecimentos, porque o shiia é antes de tudo 1 observador. Observar p/ melhor manipular os líderes e os acontecimentos..

a-lgathafi usou o 4º poder p/ livrar o seu povo do jugo estrangeiro escravagista e p/ dar ao seu povo 1 país lindo e desenvolvido. Ele manipulou poderosos, manipulou os donos do mundo árabe, ninguém diz que ele é sunita, pois que a arte de manipular com sucesso é persa.

Você sabe o que significa ser beduíno? É ser livre... a-lgathafi abriu mão da liberdade pessoal, acorrentou-se a 1 povo, ao seu povo.Poucos são capazes disso.
Antonius, meu caro, gosto de suas reflexões, mas.... porque então não combates a ditadura brasiliana? excesso de flúor na água...

MANO ZL.
O motivo tem 1 nome: Nubian Aquifer. 2 milhões de km² de água bem embaixo da Líbia.

Também não contaram que a UNESCO e afins internacionalizou a Bacia do rio Jordão com seus inúmeros pequenos aquiferos. O Nubian Aquifer é 10x maior que Jordan, é a maior reserva subterrânea de água doce do Norte africano. Eles lutam por água.

Ah Ronis,
Stalin era judeu russo, não árabe islâmico.


A diferença é que governante islâmico segue as regras e protege seu povo ..

em meu mundo política e religião se completam

Ok, Stalin era edomita; os edomitas atualmente, por política de solo, autodenominam-se judeus sefaradis, qdº todos sabem que nunca existiu 1 país chamado Judéia. A Judéia era 1 base romana.

Nada pessoal, amo os judeos iranianos....sou iraniana por nascimento e ariana por etnia É que os judeos não nasceram p/ governar 'a tribo' porque não têm a Lei milenar. Eles nunca serão 'pai' de seu povo. Vide Israel séculos 20/21 da EC. O islam sempre manteve os judeus à sua sombra protetora, mas não os polacos sionistas, askenazys, estes nunca antes de século 19EC estiveram no Próximo Oriente.



"Antes de terminar a jornada no deserto e regressar ao asfalto, paramos em um último lago, Mandara. Ele está quase seco e contem apenas poças salgadas. “É um lago que desaparece. Cada vez que passo por aqui, fico triste ao ver a água diminuir”, diz Ali Mahfud, emocionado.

Para uma cultura que valoriza a água como símbolo da vida, o desaparecimento de um lago representa uma lenta e triste morte. Ali Mahfud suspira e, com entusiasmo, lança a última palavra “Aqui no deserto estamos acostumados com a impermanência das coisas. Tudo muda, tudo passa. Como o vento e a areia.”

http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2011/02/14/libia-oasis-e-lagos-trazem-vida-ao-mar-de-areia-de-ubari/




sexta-feira, 25 de março de 2011

NÃO À GUERRA NEOCOLONIAL DO IMPERIALISMO NA LÍBIA

NO a la guerra neocolonial
del imperialismo en Libia
 por el petróleo



De: zurcf95

Criado em: 19/03/2011

Chávez: "Quieren el petróleo de Libia, no les importa para nada la vida"

Por: AVN / Aporrea.org

Fecha de publicación: 19/03/11

Caracas, 19 Mar. AVN .- El presidente de la República, Hugo Chávez Frías, reiteró este sábado que el imperio norteamericano quiere adueñarse del petróleo libio.

"Ellos quieren el petróleo de Libia, no les importa para nada la vida, ¿cuándo les importó a ellos la vida de los pueblos si siguen bombardeando a Irán y a Afganistán?". Han matado no sólo con sus bombas sino de hambre y miseria a millones de seres humanos, al imperio yanqui le importa nada la vida de nadie en este planeta", afirmó.

Agregó: "Es lamentable, más muerte y más guerra, son los señores de la guerra, que irresponsabilidad detrás de eso la mano de los aliados europeos, en vez de tomar los caminos que nosotros venimos proponiendo", expresó.

El Mandatario señaló que el imperio norteamericano también quiere apoderarse del petróleo venezolano, "pero Venezuela es libre y más nunca seremos colonia yanquis ni colonia de nadie".

http://www.aporrea.org/tiburon/n177160.html

EEUU lanza 112 misiles tomahawk contra Libia

Por: La Radio del Sur / Agencias

Fecha de publicación: 19/03/11

El bombardeo estadounidense llega horas después del primer ataque aéreo lanzado por aviones franceses contra un vehículo militar.

19 Mar. 2011 - Buques estadounidenses dispararon este sábado 112 misiles tomahawk contra fuerzas del líder libio Muammar Gaddafi en un área al occidente de Trípoli, la capital libia, informó un funcionario del Departamento de Defensa.

Los militares estadounidenses lanzaron sus primeros misiles después que aviones franceses iniciaran la ofensiva internacional en Libia este sábado con ataques contra blindados cerca de la ciudad de Bengazi, informó el vocero.

Los ataques se materializan poco después de una cumbre en París en la que diversas potencias se pusieron de acuerdo para poner en práctica la zona de excusión aérea decretada por la ONU.

http://www.aporrea.org/tiburon/n177167.html

El Presidente Chávez de Venezuela rechaza el ataque a Libia

Sarcozy anuncia el comienzo de la intervención en Libia

http://www.patriagrande.com.ve/temas/internacionales/sarcozy-anuncia-el-comie...

Aviones Rafale franceses sobrevuelan territorio libio

19 MAR
10:26 AM

Varios aviones franceses se encuentran sobrevolando el territorio libio, anunció una fuente militar. Mientras esto ocurre, el presidente francés, Nicolas Sarkozy, y su canciller, Alain Juppé, se reunen esta mañana con el primer ministro británico David Cameron y la secretaria de Estado estadounidense Hillary Clinton para preparar afinar detalles de la invasión

http://www.patriagrande.com.ve/temas/internacionales/aviones-rafale-franceses...

Sarcozy anuncia el comienzo de la intervención en Libia

http://www.patriagrande.com.ve/temas/internacionales/sarcozy-anuncia-el-comie...

(AUDIO) James Petras: "Criterio de quienes votaron contra Libia en la ONU es hipócrita"

http://www.aporrea.org/tiburon/n177112.html

Chavez condemns military intervention in Libya

Venezuelan President Hugo is condemning the United States and its European allies for their military intervention in Libya.
Chavez says in a televised speech that the US and its allies simply want to "seize Libya's oil." He says the United Nations has "infringed on its fundamental principles" by backing the no-fly zone in Libya.

quarta-feira, 23 de março de 2011

HUGO CHÁVEZ ESCLARECE SOBRE OS FATOS - LÍBIA - GADAFFI - MÍDIA - DESINFORMAÇÃO - GUERRA CONTRA A LÍBIA - INVASÃO DA LÍBIA - EUA E ALIADOS

EUA E ALIADOS - INVASÃO E OCUPAÇÃO DA LÍBIA

Lançamento de míssil contra alvos líbios - Missile launch against Libyan targets




Navio de guerra americano lança mísseis contra a Líbia


米軍艦がリビアに対してミサイルを発射した

Kapal perang Amerika Serikat meluncurkan rudal terhadap Libya

Navire de guerre américain lance des missiles contre la Libye

Assaltantes de petróleo iniciam ataque aéreo


19/3/2011 A aviação francesa realizou quatro ataques neste sábado na Líbia, destruindo vários blindados das forças do coronel Muammar Khadafi.


Estas imagens mostram a preparação dos pilotos para o ataque e os caças levantando voo rumo à Líbia.

Segundo o Estado-Maior do Exército francês, o primeiro ataque foi contra um "veículo líbio que pertencia às forças leais a Khadafi".

Após esta primeira ação, os aviões franceses - Rafale e Mirage 2000 - realizaram outros três bombardeios, destruindo "vários tanques do Exército líbio na região de Benghazi", bastião dos rebeldes no leste do país.

Segundo a mesma fonte militar, as operações aéreas prosseguirão durante a noite de sábado.

O Governo francês revelou que mais de 20 aviões decolaram da base de Saint-Dizier rumo à Líbia.

“Ajuda humanitária” mata civis na Líbia

Mísseis dos EUA, França e Reino Unido explodem hospital, pontes e casas

A operação “Odisséia do Amanhecer” assassinou, em três dias consecutivos de ataques, mais de 100 civis e feriu centenas – inclusive crianças e mulheres -; atingiu hospital, ônibus e casas; devastou estradas, pontes, aeroportos civis e até uma aldeia de pescadores; e incendiou um oleoduto.

A residência de Kadafi no bairro de Bab el Azizia, na capital, que Reagan bombardeou em 1986, voltou a ser destruída 25 anos depois por míssil disparado de submarino inglês. Além de Trípoli, já foram bombardeadas Benghazi, Zuwarah, Sirta, Tarhuna, Misrata, Maamura, Jmeil, Sebha e outras cidades.

Página 7

Coalizão dos EUA ataca Líbia com mísseis e mata mais de 100 civis

Sob o pretexto de “proteger civis”, EUA, França e Inglaterra já explodiram, desde o dia 19, hospitais, ônibus, casas, carros particulares, estradas, aeroportos, pontes e a residência do líder Kadafi

A operação “Alvorecer da Odisséia” assassinou, em três dias seguidos de ataques, mais de 100 civis líbios e feriu centenas – inclusive bebês e mulheres -; atingiu dois hospitais e uma clínica cardiológica; destruiu ônibus, automóveis e casas; devastou estradas, pontes, aeroportos civis e até uma aldeia de pescadores; e incendiou um oleoduto e vários depósitos de combustível. A residência de Kadafi no bairro de Bab el Azizia, na capital, que Reagan bombardeou em 1986, voltou a ser destruída 25 anos depois por míssil disparado de submarino inglês. Além de Trípoli, já foram bombardeadas Benghazi, Zuwarah, Sirta, Tarhuna, Misrata, Maamura, Jmeil, Sebha e outras cidades. O ataque, encabeçado pelos EUA, França e Reino Unido, começou na véspera de completar oito anos de invasão do Iraque, ex-Operação Tempestade no Deserto, rebatizada por Barack Obama como “Novo Amanhecer”.

B-52

Não foi apenas o governo líbio que denunciou o banho de sangue desfechado a partir de porta-aviões e submarinos norte-americanos, ingleses e franceses, e inclusive por bombardeiros de longo alcance B-2 desde os EUA.

 A Rússia denunciou que “ataques contra alvos não-militares [isto é, contra civis] nas cidades de Trípoli, Maamura e Jmeil”. Como consequência – acrescentou o porta-voz da chancelaria russa, Aleksandr Lukashevich, “morreram mais de 48 civis e mais de 150 ficaram feridos”.

Ainda segundo a Rússia, “um centro de cardiologia ficou parcialmente destruído e estradas e pontes foram atingidas” pelos bombardeios.

 Em três dias, a carnificina já chegara a mais de 100 civis e centenas de feridos, o que reforçou a condenação, ou oposição aos bombardeios, da China, Índia, Brasil, Alemanha, Turquia, União Africana e muitos países latino-americanos.

Um quadro tal que o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, que articulara a proposta de “uma zona de exclusão aérea sem tropas terrestres”, se viu forçado condenar no domingo dia 20 os bombardeios.

 “Era para proteger civis, não para matar mais civis”, admitiu, para, no dia seguinte, se dizer “mal interpretado”.

Além dos EUA, França, e Reino Unido, outros satélites mandaram seus aviões e navios para a agressão à Líbia, como a Espanha, Canadá, Bélgica e Dinamarca, além do protetorado do Qatar.

A Itália “sobrevoa mas não dispara”. Por causa da oposição da Alemanha e Turquia, segue emperrada a manobra para que a agressão passe a ser assumida, formalmente, pela Otan.

FUNERAL COLETIVO

Só no primeiro informe dos raides aéreos divulgado pelo Pentágono, 112 mísseis de cruzeiro Tomahawk “contra 20 alvos”; por sua vez a França deixava seu rastro de sangue e bombas na estrada para Benghazi e outros pontos do país.

A televisão líbia, que exibira imagens de pessoas hospitalizadas
 após o bombardeio aéreo,
mostrou também um funeral coletivo em Trípoli
das vítimas civis da agressão estrangeira.

“O tio de um bebê de três meses, uma menina, ficou parado diante do recém-cavado túmulo, coberto com algumas rosas”, descreveu o correspondente na capital do jornal “China Daily”.

“O tio, Muhamad Salim, relatou que o ataque aéreo que atingiu a casa do bebê também feriu sua mãe”.

O jornal chinês registrou como o funeral coletivo se transformou em uma manifestação contra o agressor estrangeiro, com uma multidão percorrendo as ruas da capital, acompanhada de milicianos que disparavam para o alto.

“É isso que eles chamam de democracia? Isso não é senão a matança de gente inocente, bebês, gritou uma jovem, enquanto outros protestos espocaram e irromperam convocações para a guerra de libertação”.

No sábado dia 19, a televisão líbia denunciou a investida da força de agressão estrangeira contra a cidade natal de Kadafi, Sirta, a 600 km da capital.

“Vocês viram aquele lugar [o aeroporto da cidade]. É um aeroporto civil. Foi bombardeado e muitos morreram”, disse aos correspondentes estrangeiros o porta-voz do governo líbio, Mussa Ibrahim. “Também foram bombardeados portos”.

Na segunda-feira dia 21, os ataques foram contra Sehba, cidade a 750 km que, para a mídia imperial, é um bastião da tribo Guededfa, a mesma de Kadafi.

Nem mesmo um pequeno povoado de pescadores, a 27 km da capital, e sem qualquer importância militar, foi poupado.

ANTONIO PIMENTA

Guerra na Líbia - Kadafi promete vencer forças estrangeiras e Caça dos EUA Cai durante Missão


Quarta-feira, 23 de março de 2011 - Atualizado 00:22


Kadafi promete vencer forças estrangeiras.

Ataques não impedem avanço de GADAFFI e caça americano cai durante missão.

O comandante das ações militares contra a Líbia admitiu que os bombardeios não estão forçando o recuo das forças leais ao presidente Muamar Kadafi. As tropas de Gadaffi mantiveram nesta terça-feira a ofensiva contra os principais redutos dos rebeldes.

GADAFFI apareceu em público pela primeira vez desde o início dos ataques autorizados pela ONU, e prometeu derrotar os estrangeiros. A TV estatal líbia divulgou imagens de Kadafi falando para centenas de simpatizantes na Praça Verde de Trípoli, afastando os rumores de que ele teria se refugiado fora da capital.

GADAFFI disse que não tem medo de nada e que está pronto para a batalha. Prometeu vencer as forças estrangeiras que lideram os ataques e que, segundo ele, vão terminar na lata de lixo da história.

O local escolhido para o pronunciamento tem um peso simbólico: os escombros de uma antiga casa da família Kadafi, destruída por um bombardeio dos Estados Unidos em 1986.

Pela quarta noite seguida, Trípoli foi alvo de bombardeios. O governo líbio tem declarado que dezenas de civis foram mortos nos ataques. Já a força internacional garante que todos os alvos atingidos são militares.

O almirante americano Samuel Locklear, que comanda os ataques, disse que os bombardeios anularam a força aérea de Kadafi, mas não impediram as tropas leais ao ditador de atacar inocentes.


Os soldados de Kadafi continuam com a ofensiva contra a cidade de Misurata, a terceira maior do país e a única em poder das tropas rebeldes na região oeste.

Nesta terça-feira, a coalizão internacional sofreu o primeiro revés. Um caça americano caiu perto de Benghazi, a capital das forças rebeldes.

O Pentágono disse que a aeronave teve problemas técnicos e que os dois tripulantes já foram resgatados.

domingo, 20 de março de 2011

KADAFI EN TV ESTATAL

NÃO À INTERVENÇÃO MILITAR DOS EUA E ALIADOS NA LÍBIA

MUAMMAR KADAFI FAZ PRONUNCIAMENTO À POPULAÇÃO NA LÍBIA



GADAFFI - LÍBIA
http://arbroath.blogspot.com/2009/09/gaddafi-asked-un-for-switzerland-to-be.html
Courtesy Al Jazeera.

NO WAR IN LIBYA!
NÃO À GUERRA CONTRA A LÍBIA!

Fonte: A Líbia e o Imperialismo
por Workers World
http://profcmazucheli.blogspot.com/2011/02/libia-e-o-imperialismo.html


VIVA KADAFI! VIVA A LÍBIA SOCIALISTA!

Viva Kadafi! Viva a Líbia Socialista!

Por Fernando Marques 28/02/2011 às 10:31

A grande mídia continua fazendo o mesmo jogo sujo de sempre quando se trata de atacar os inimigos do imperialismo e do sionismo. Foi assim na guerra do Vietnã, Nicarágua, El Salvador, Iraque, Palestina, Afeganistão, Paquistão entre outras.

O líder Muamar Kadafi é um grande benfeitor da humanidade. Ele comandou uma revolução para derrubar uma monarquia corrupta, submissa aos EUA e Inglaterra, a do rei Ídris, cujos familiares também fomentam conflitos naquele país.
Kadafi construiu um país próspero, com o maior IDH da África, maior inclusive que o do Brasil e Argentina.
Ele construiu o maior rio artificial do mundo para irrigar o país, a partir dos lençóis subterrâneos do Rio Nilo. Kadafi construiu a União dos Países Africanos, e ao longo de décadas, apoiou concretamente a luta dos povos por libertação em todo o mundo. E para coroar seus feitos inéditos, escreveu a Terceira Teoria Universal - O Livro Verde, que desmistifica as democracias parlamentares burguesas e capitalistas.

Por todos esses motivos, vimos manifestar nosso apoio e solidariedade ao líder Muamar Kadafi e ao povo da Grande Jamahiriya Árabe Popular Socialista da Líbia, mais uma vez sob ataque dos inimigos da humanidade.

URL

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/02/487518.shtml

MENSAGENS DE HUGO CHÁVEZ - PELA PAZ NA LÍBIA E NO MUNDO

domingo, 6 de março de 2011

A INVASÃO E OCUPAÇÃO DA LÍBIA

A Líbia no grande jogo da nova partição da África


por Manlio Dinucci [*]

Fogem da Líbia não apenas famílias que temem pelas suas vidas e imigrantes pobres de outros países norte-africanos.

 Há dezenas de milhares de "refugiados" que estão a ser repatriados pelos seus governos por meio de navios e aviões: são principalmente engenheiros e executivos de grandes companhias de petróleo.

 Não só a ENI, a qual realiza cerca de 15 por cento das suas vendas a partir da Líbia, mas também outras multinacionais europeias – em particular, a BP, Royal Dutch Shell, Total, BASF, Statoil, Repsol. Centenas de empregados da Gazprom foram também forçados a deixar a Líbia e mais de 30 mil trabalhadores chineses da sua companhia de petróleo e de construção.

 Uma imagem simbólica de como a economia líbia está interconectada com a economia global, dominada pelas multinacionais.

Graças às suas ricas reservas de petróleo e gás natural, a Líbia tem uma balança comercial positiva de US$27 mil milhões por ano e um rendimento per capita médio-alto de US$12 mil, seis vezes maior que o do Egipto.

 Apesar de fortes diferenças entre rendimentos altos e baixos, o padrão de vida médio da população da Líbia (apenas 6,5 milhões de habitantes em comparação com os cerca de 85 milhões no Egipto) é portanto mais elevado do que o do Egipto e de outros países da África do Norte.

 Testemunho disso é o facto de que cerca de um milhão e meio de imigrantes, principalmente norte-africanos, trabalha na Líbia.

 Uns 85 por cento das exportações líbias de energia vêm para a Europa: a Itália em primeiro lugar com 37 por cento, seguida pela Alemanha, França e China.

A Itália também está em primeiro lugar em exportações para a Líbia, seguida pela China, Turquia e Alemanha.

Esta estrutura agora explodiu devido ao que pode ser caracterizado não como uma revolta das massas empobrecidas, tal como as rebeliões no Egipto e na Tunísia, mas como umas guerra civil real, em consequência de uma divisão no grupo dominante.

Quem quer que seja que tenha feito o primeiro movimento explorou o descontentamento contra o clã Kadafi, que prevalece especialmente entre as populações da Cirenaica e entre jovens nas cidades, num momento em que toda a África do Norte tomou o caminho da rebelião. Ao contrário do Egipto e da Tunísia, contudo, o levantamento líbio foi planeado previamente e organizado.

As reacções na arena internacional também são simbólicas.

 Pequim disse estar extremamente preocupada acerca dos desenvolvimentos na Líbia e apelou a "um rápido retorno à estabilidade e normalidade".
 A razão é clara: o comércio sino-líbio experimentou crescimento forte (cerca de 30 por cento só em 2010), mas agora a China verifica que toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, da qual importa quantidades crescentes de petróleo, foram postas em causa.

Moscovo está numa posição semelhante.

O sinal de Washington é diametralmente oposto: o presidente Barack Obama, que quando confrontado com a crise egípcia minimizou a repressão desencadeada por Mubarak e apelou a uma "transição ordenada e pacífica", condenou o governo líbio em termos inequívocos e anunciou que os EUA está a preparar "o conjunto completo de opções que temos disponíveis para responder a esta crise", incluindo "acções que possamos empreender por nós próprios e aquelas que possamos coordenar com os nossos aliados através de instituições multilaterais".

 A mensagem é clara: há a possibilidade de um intervenção dos EUA/OTAN na Líbia, formalmente para interromper o banho de sangue.

 As razões também são claras: se Kadafi for derrubado, os EUA seriam capazes de fazer ruir toda a estrutura das relações económicas com a Líbia, abrindo o caminho para multinacionais com base nos EUA, até agora quase totalmente excluídas da exploração das reservas de energia na Líbia.

 Os Estados Unidos poderiam então controlar a torneira de fontes de energia sobre as quais a Europa depende amplamente e que também abastecem a China.

Trata-se de acontecimentos no grande jogo da divisão dos recursos africanos, pelos quais uma confrontação crescente, especialmente entre a China e os Estados Unidos, está a verificar-se.

 A potência asiática em ascensão – com a presença na África de cerca de 5 milhões de administradores, técnicos e trabalhadores – constrói indústrias e infraestrutura, em troca de petróleo e outras matérias-primas.

Os Estados Unidos, que não podem competir a este nível, podem utilizar a sua influência sobre as forças armadas dos principais países africanos, as quais são treinadas através do Africa Command (AFRICOM), o seu principal instrumento para a penetração do continente.

A OTAN agora também está a entrar no jogo, pois está prestes a concluir um tratado de parceria militar com a União Africana, a qual inclui 53 países.

A sede da parceria da União Africana com a OTAN já está em construção em Adis Abeba: uma estrutura moderna, financiada com 27 milhões de euros da Alemanha, baptizada "Edifício paz e segurança".

Do mesmo autor: Libya - When historical memory is erased

[*] Jornalista

O original encontra-se em Il Manifesto, 25/Fevereiro/2011, e a versão em inglês em



Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
 .
Extraído do Blog Nacional de Solidariedade à Luta do Povo Palestino - SOMOS TODOS PALESTINOS -

O QUE A IMPRENSA NÃO DIZ SOBRE A LÍBIA


Por CB 04/03/2011 às 10:06

O que sabemos de concreto é que a oposição líbia surgiu em uma região onde há uma resistência muito grande ao clã Kadhafi. Mais do que isto, a Cirenaica é também a região onde operam as principais empresas multinacionais e onde estão os terminais de oleodutos e gasodutos do país. Ou seja, uma região que foi escolhida "a dedo" para ser o berço da "oposição".

O QUE A IMPRENSA NÃO DIZ SOBRE A LÍBIA.
(Ernesto Germano)

Tenho acompanhado atentamente o noticiário sobre os acontecimentos na Líbia e, cada vez mais, impressiono-me com a capacidade da nossa imprensa tão livre para deturpar fatos, esconder dados e reproduzir apenas aquilo que os donos da informação desejam que seja divulgado.

Não há isenção ou mesmo equilíbrio nas matérias. A velha regra de ouvir as duas partes parece ter sido esquecida pelos nossos jornalistas.
Em alguns jornais de hoje (02/03), as notícias procuram mostrar o povo líbio como pobre e igualam as condições de vida às encontradas no Egito ou na Tunísia, países onde o povo foi para as ruas para derrubar o regime. Mas esta é uma comparação mentirosa!

A Líbia tem uma balança comercial superavitária, superando 27 bilhões de dólares por ano, e uma renda per-capita média da população equivalente a 12 mil dólares. Isto significa seis vezes a renda média do Egito, por exemplo!

O país tem 6,5 milhões de habitantes, com um padrão de vida elevado para a região. Comprova isto o fato de cerca de 1,5 milhão de imigrantes viverem na Líbia, onde encontram trabalho e salário digno.

Aliás, este é um ponto curioso para analisarmos.

 Nos jornais de ontem, principalmente no Globo, vimos uma manchete dizendo que "milhares de imigrantes fogem da Líbia".

 Ora, a notícia até seria interessante, para quem não tem um dado comparativo. Mas, se "milhares" fogem do país, o que significa isto se lá residem quase dois milhões de imigrantes?

Ainda tratando da economia líbia, os nossos jornais (tão preocupados com os leitores e a qualidade da informação) esquecem de dizer que a Líbia é um país de economia aberta.

 A empresa petrolífera italiana ENI realiza cerca de 15% das suas vendas a partir da Líbia, mas não é a única. Lá também operam outras "gigantes" como a BP, a Royal Dutch Shell, a Total, a Basf, a Statoil, a Repsol e muitas outras.
A Gazprom (russa) também opera no país, com centenas de trabalhadores, e a empresa de petróleo chinesa tem mais de 30 mil funcionários trabalhando lá!

É verdade que Muamar Kadhafi já abandonou suas posições que o tornaram conhecido pela resistência ao imperialismo.

 Em 1969, quando assumiu o poder, iniciou uma política independente e nacionalizou o petróleo. Depois da guerra entre árabes e israelenses, ele liderou um boicote entre os países exportadores de petróleo contra os países que haviam apoiado Israel.
Kadhafi modernizou seu país, criando universidades e novas indústrias, além de realizar um incrível projeto de irrigação fazendo surgir uma agricultura desenvolvida onde havia apenas areias do deserto.

Em 1986, Ronald Reagan mandou bombardear a capital líbia. Em 15 de abril de 1986, Trípoli foi bombardeada por 13 modernos aviões dos EUA. O bombardeio terminou com a morte de Hanna, filha de Gaddafi, de 1 ano e 3 meses, e com outros dois filhos feridos. Hoje, o local ainda exibe os danos do bombardeio e a estátua foi erguida para relembrar o episódio.

Uma grande mão dourada esmagando um avião com a bandeira dos Estados Unidos.

Depois da Segunda Guerra do Golfo, Kadhafi começou a mudar sua política. Privatizou dezenas de empresas, aceitou a "receita" do FMI e abriu as fronteiras para as grandes empresas multinacionais. Começou neste momento a queda do país e a corrupção se alastrou!

Mas é preciso deixar de lado as notícias falsas da nossa imprensa e fazer uma reflexão sobre os acontecimentos na Líbia. Comparar a crise atual e o movimento oposicionista com o que aconteceu no Egito ou na Tunísia, é desconhecer a realidade.

O que sabemos de concreto é que a oposição líbia surgiu em uma região onde há uma resistência muito grande ao clã Kadhafi.
Mais do que isto, a Cirenaica é também a região onde operam as principais empresas multinacionais e onde estão os terminais de oleodutos e gasodutos do país. Ou seja, uma região que foi escolhida "a dedo" para ser o berço da "oposição".
E esta informação tem ainda mais valor se ligarmos ao fato de que a chamada Frente Nacional de Salvação da Líbia é uma entidade financiada pela CIA (basta conferir no site do Congresso dos EUA e constatar que está na "folha de pagamentos" da Central).

No dia 23 de fevereiro, o poderoso Wall Street Journaltocava as trombetas da guerra ao estampar em suas matérias que os EUA e a Europa deveriam ajudar os líbios a derrubar o regime de Kadhafi.

 É preciso dizer mais?

Vou completar este texto com algumas informações que já passei em outras participações sobre o tema.

  • Por que os nossos jornais tão independentes pararam de falar de outras revoltas populares (Bahrein, Iêmen, Argélia, etc.) e só comentam o que acontece na Líbia?

  • Qual o interesse dos EUA nesta mudança, a ponto de seu governo anunciar, oficialmente, que está deslocando suas forças militares para a região e a secretária de Estado não descartar uma intervenção?

As revoltas populares na Tunísia e no Egito, derrubando governantes "capachos" dos EUA, foram duras, mas o governo de Washington parece suportar e preparar uma "volta ao poder" por outros meios. Mas os dois países não afetavam o principal neste momento: a questão do petróleo!

A Tunísia nunca exportou petróleo
 e
o Egito parou de exportar há alguns anos (seus poços "secaram").

Aqui está a diferença, pois a Líbia exporta atualmente 1,6 milhão de barris por dia!
 E a "urgência" dos EUA para resolver a questão líbia é que as empresas petrolíferas que operam no país estão retirando seu pessoal técnico. Isto pode provocar uma nova crise de petróleo.

  • É verdade que os países europeus estocaram petróleo para o inverno. Mas... e se os estoques diminuírem?

Lembrem-se que a Arábia Saudita também está passando por revoltas populares e em uma crise política séria.

Em julho de 2008, antes da crise se espalhar pelo mundo, o barril de petróleo chegou a valer pouco mais de 147 dólares! Se o petróleo voltar a subir, na atual crise financeira mundial, o que restará aos EUA.

Os EUA, com apenas 5% da população mundial, consomem 25% de todo o petróleo produzido no planeta e metade deste total é importado.
 As importações estadunidenses alcançam 11 milhões de barris diários, dos quais: 1,6 milhão do México; 2 milhões da Venezuela e o restante do Mundo Árabe.

Pelo que, podemos ver, o país (EUA) é fortemente dependente da importação do petróleo, seja lá de onde ele estiver, o que justifica as intervenções militares no Oriente Médio e em outras regiões do planeta. (Os dados são de 2008, quando escrevi um artigo sobre o tema, mas creio não estarem muito desatualizados)

Devemos assinalar que o dado mais importante, recentemente divulgado e confirmado pelas organizações internacionais que tratam do assunto, é que as reservas totais de petróleo do planeta chegam, atualmente, a 1 trilhão e 200 bilhões de barris. Ou seja, isto representa, neste momento, pouco mais da metade de todo o petróleo que a natureza produziu em milhões de anos e guardou no subsolo. E, obviamente, este petróleo vai se tornando cada vez mais caro, uma vez que as jazidas em locais de fácil exploração vão se esgotando.

E, devemos ressaltar, os institutos e organismos internacionais mostram que 62% do petróleo que resta no planeta está no Oriente Médio.

Para encerrar, uma notícia do jornal Brasil Econômico:

  • Estoques de petróleo dos EUA recuam em 400 mil barris!
  • As reservas da commodity atingiram 346,4 milhões de barris.
Já os estoques de gasolina caíram em 3,6 milhões de barris na mesma base de comparação, ficando em 234,7 milhões.
A utilização da capacidade das refinarias recuou para 80,9% nesta semana, face aos 79,4% na semana anterior.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (2/3) pelo Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês).

É, parece que Obama & Cia estão com urgência em resolver o problema de "direitos humanos" na Líbia!

Pescado no Blog- Janela do Abelha -Via http://boilerdo.blogspot.com/